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Surfista encontra prancha que ficou no mar por 18 meses e devolve ao dono


O surfista francês Albarito Bueno, que vive na Austrália, encontrou uma prancha perdida na costa da Tasmânia, há cerca de 18 meses. O objeto esportivo estava a 2.400 km de distância do seu local de origem, em Raglan, uma das praias mais conhecidas da Nova Zelândia. 

Por Flipar
Facebook Albarito Bueno

Em 15 de outubro, Bueno praticava kitesurf na costa oeste da Ilha Norte quando sua pipa ficou presa na água, fazendo com que ele fosse levado mar adentro pelas correntes.

Alejandro Olalde Miranda/Unsplash

“Enquanto era puxado, vi algo brilhando nas dunas, no extremo norte da praia. Larguei minha pipa e comecei a remar em direção à praia, e foi lá que encontrei a prancha”, contou ao jornal The Guardian.

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“Quando a recuperei, todos os meus colegas de surfe ficaram muito animados. Parecia que a prancha tinha uma história incrível por trás”, lembrou.

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Bueno publicou fotos da prancha e uma mensagem em grupos de surfe da Austrália e da África do Sul no Facebook. Ele conseguiu, enfim, achar o dono: identificou o dono: um surfista chamado Liam, que a havia perdido em maio de 2024.

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As pranchas de surfe tiveram suas origens na Polinésia, com os antigos povos usando tábuas de madeira para surfar, uma prática com significado espiritual e social.

Imagem de Jess Loiterton Pexels

Dessa forma, os polinésios levaram o surfe para o Havaí, onde o esporte se tornou ainda mais difundido e a escolha da madeira e os rituais para moldar as pranchas eram vitais.

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O Capitão James Cook observou o surfe no Havaí em 1778. No entanto, os missionários que chegaram em 1820 desencorajaram a prática, o que fez com que esse esporte quase fosse esquecido naquele território.

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Diante disso, o surfe foi redescoberto e trazido para a Califórnia em 1885 por surfistas havaianos, tornando-se um esporte popular na região.

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A invenção da prancha de fibra de vidro nos anos 1950, impulsionada pelo uso deste produto durante a Segunda Guerra Mundial, foi uma grande revolução.

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Bob Simom criou a primeira prancha de fibra de vidro em 1949, e logo depois Bob McTavish reduziu o tamanho desses objetos tornando-os mais rápidos e manobráveis.

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Em 1976, o australiano Mark Richards criou uma prancha com duas quilhas, modelo que virou febre no mundo todo. Já em 1981, o australiano Simon Anderson lançou a prancha com três quilhas, que permitiam surfar as ondas tubulares com muito mais velocidade.

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Nas décadas de 1980 e 1990, as pranchas de isopor com resina epóxi ganharam popularidade, mas alguns surfistas ainda preferiam as pranchas de poliuretano pela resposta mais confiável.

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Além do surfe, a prancha aparece em outros esportes. Entre eles, o Stand Up Paddle, no qual o praticante fica em pé no objeto e utiliza um remo para se deslocar em rios, lagos ou no mar.

Pixabay/rollinart

No Bodyboard, o praticante utiliza uma prancha menor e mais flexível, geralmente deslizando deitado ou de joelhos, com o uso de nadadeiras.

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No Wakeboard, o praticante, com os pés presos a uma prancha, é puxado por um barco ou sistema de cabos para realizar manobras na esteira da embarcação ou em obstáculos.

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O Windsurf utiliza uma prancha com uma vela montada em um mastro para se mover através da força do vento na água.

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O Skimboard é praticado na beira da praia, onde o atleta corre, joga a prancha na fina camada de água e desliza para pegar a onda, muitas vezes fazendo manobras antes de retornar à areia.

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