A façanha, que une duas das carreiras mais emblemáticas de Hollywood, é resultado tanto da força de personagens icônicos quanto da capacidade de manter o apelo junto ao público por meio da nostalgia e de novas gerações de espectadores.
No caso de Stallone, a consagração começou em 1976, quando escreveu e interpretou o papel de Rocky Balboa em “Rocky, um Lutador”.
Mais do que um sucesso comercial, o filme se transformou em fenômeno cultural, símbolo de perseverança e um dos maiores marcos do cinema esportivo.
Nos anos seguintes, o ator não apenas voltou a interpretar o personagem em diversas sequências, como também encarnou outras figuras de impacto.
Em 1982, com “Rambo - Programado para Matar”, ele se consolidou definitivamente como astro de ação e referência para o gênero.
A década de 1990 trouxe “O Demolidor”, que novamente garantiu o topo das bilheteiras para o ator nascido em Nova York.
Já em 2001, Stallone marcou presença com “Driven”, ampliando seu repertório de líderes de bilheteria.
O sucesso se manteve nos anos 2010, quando o ator reuniu um elenco de lendas da ação em “Os Mercenários”, franquia repleta de homenagens, inclusive a Harrison Ford, e com três sequências até hoje.
Mais recentemente, em 2021, Stallone deu vida ao personagem Tubarão-Rei em â??O Esquadrão Suicidaâ?, garantindo que a marca das seis décadas fosse alcançada com uma participação especial no longa-metragem.
Harrison Ford, por sua vez, construiu a carreira de líderes de bilheteria em série sobre uma base mais enxuta, mas igualmente poderosa.
Sua estreia como protagonista de um fenÃŽmeno cultural ocorreu em 1977, com â??Star Wars: Episódio IV â?? Uma Nova Esperançaâ?.
O longa não apenas redefiniu os rumos da ficção científica, como transformou Ford em rosto mundialmente reconhecido.
Três anos depois, ele voltou ao topo com “O Império Contra-Ataca”, sequência que consolidou a saga como uma das maiores da história do cinema.
Nos anos 1990, o ator mostrou sua versatilidade em “Força Aérea Um”, em 1997, interpretando o presidente dos Estados Unidos em um thriller de ação que atraiu multidões.
Já em 2008, ele revisitou um de seus papéis mais queridos: o arqueólogo Indiana Jones, em “O Reino da Caveira de Cristal”. A retomada da franquia garantiu novamente a liderança nas bilheteiras.
Em 2015, Ford voltou ao universo de Star Wars em “O Despertar da Força”, filme que bateu recordes globais e conquistou fãs antigos e novos.
Em 2023, ele trouxe de volta o icônico chapéu e chicote em “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, completando sua sequência de seis décadas no topo.
A marca compartilhada por Stallone e Ford é difícil de ser igualada. Ambos representam não apenas a força de franquias de longa duração, mas também a capacidade de se reinventar e de permanecer relevantes em uma indústria marcada pela constante renovação.