Simon Leviev — cujo nome verdadeiro é Shimon Yehuda Hayut — ficou mundialmente famoso após um documentário da Netflix expor seus golpes em aplicativos de relacionamento.
O homem fingia ser o herdeiro de um império de diamantes e enganava mulheres pedindo grandes quantias de dinheiro com falsas emergências.
Estima-se que o golpista tenha desviado cerca de US$ 10 milhões de mulheres em vários países.
Em um dos golpes, uma das vítimas chegou a dar mais de US$ 270 mil (cerca de R$ 1,4 milhões) enquanto se relacionava com Simon.
Simon tem um histórico criminal extenso. Antes de ser condenado por fraude, roubo e falsificação, ele fugiu de Israel em 2011.
De 2015 a 2017, ele cumpriu pena na Finlândia. Em 2019, foi preso na Grécia após ser pego portando um passaporte falso.
De uma pena de 15 meses em Israel, ele cumpriu apenas 5 meses e foi liberado em 2020 em razão da pandemia de Covid-19.
O documentário sobre as falcatruas do golpista, lançado em 2022, fez muito sucesso e chegou a ser o mais assistido da Netflix em 90 paÃses.
Aliás, o tema 'Tinder' virou notÃcia recentemente no mundo inteiro, mas dessa vez por outro motivo curioso.
Na Suíça, uma iniciativa apelidada de “Tinder das montanhas” vem unindo casais por meio de cadernos deixados nos cumes alpinos, onde alpinistas escrevem mensagens pessoais e contatos.
O projeto começou com Thibaud Monney, de 29 anos, que em 2019 decidiu registrar seus pensamentos e número de telefone em um caderno no alto de uma montanha.
A ideia se espalhou, e hoje existem “cadernos do amor” em vários cumes da Suíça e até em outros países.
Um dos casos de sucesso é o de Cathy Rotzetter, de 58 anos. Ela deixou sua mensagem no Wandflue, montanha localizada na fronteira entre os cantões suíços de Friburgo e Berna.
Ela deixou seus dados em um caderno em outubro de 2024 e as anotações foram encontradas por Patrick, que tem a mesma idade de Cathy.
Meses depois, os dois formaram um casal. “No caderno, escrevi que gosto de caminhar tranquilamente, mas também de tomar uma bebida depois do esforço”, brincou ela em entrevista à AFP.
Os cadernos funcionam como um filtro natural, afinal, apenas quem compartilha o amor pelas montanhas e pela natureza chega até eles.
Segundo a 'idealizadora', vários relacionamentos já surgiram dessa forma, mostrando que a iniciativa virou uma alternativa romântica aos aplicativos de encontros.