Brasil

"Não sei se ele tem restrição alimentar, né?", diz anfitriã de príncipe

A agenda do herdeiro ao trono norueguês, Haakon Magno, em Belém, inclui plantio de mudas nativas e visita ao Inpe, para conhecer as principais estratégias brasileiras de combate ao desmatamento

postado em 19/11/2015 09:24
Príncipe herdeiro da Noruega em visita a Brasília

A passagem do príncipe herdeiro da Noruega, Haakon Magno, pelo Brasil terá, no mínimo, muita comida. Depois de degustar a receita de bacalhau norueguês feita pela chef Izabel Alvares - ganhadora da segunda edição do programa MasterChef Brasil -, Haakon deve ir a Belém (PA) provar os chocolates artesanais de Dona Nena, uma das produtoras apoiadas pela ONG Peabiru, que oferece assistência a cerca de mil famílias da região que desenvolvem atividades econômicas sustentáveis. A visita a Belém ocorre nesta quinta-feira (19/11), de onde o príncipe partirá de barco à Ilha do Combú, a 20 minutos do centro da capital.

[SAIBAMAIS]Por lá, Dona Nena ficará responsável por mostrar a Haakon algumas práticas apoiadas pela organização: desde o trabalho de preservação das abelhas nativas - responsáveis pela polinização de importantes árvores da região - à produção de cacau. "Para mim isso tudo é muito gratificante. A gente recebe visita de vários chefes de Estado, mas um príncipe mesmo é a primeira vez", conta a produtora, que irá servir bombons de cupuaçu e castanha, além de barras de chocolate ao leite. ;Se ele quiser experimentar, vai poder. Mas a gente não sabe se ele tem alguma restrição alimentar né?;



E qual o interesse do príncipe nisso tudo? ;A Noruega é um país preocupado com as questões climáticas globais;, defende o diretor da Peabiru, João Meirelles. A ONG é uma das organizações apoiadas pelo Fundo Amazônia, que recebeu do país nórdico um bilhão de dólares para ações de combate ao desmatamento desde 2008. Em Belém, a agenda do príncipe inclui ainda visita ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para conhecer as principais estratégias brasileiras de combate ao desmatamento na região. Haakon Magno deve ir ainda ao instituto de pesquisa Museu Emílio Goeldi, onde plantará uma árvore nativa.

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