Cidades

Motorista de aplicativo suspeito de estuprar adolescente é indiciado

O caso ocorreu em 11 de junho. A menina teria sido abusada sexualmente ao dormir durante uma viagem do Guará para Vicente Pires

Thiago Soares
postado em 23/06/2017 11:29
A Polícia Civil indiciou um motorista de aplicativo de transporte individual pelo crime de estupro de vulnerável. O homem, que não teve a identidade nem a idade revelada, é acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 16 anos, durante uma viagem do Guará a Vicente Pires. Segundo a vítima, o motorista trabalha com o aplicativo Uber. A empresa, porém, diz não ter recebido informações que permitissem checar a identidade do suspeito.


Segundo a ocorrência registrada pela mãe da adolescente no mesmo dia do crime, 11 de junho, durante a viagem, o motorista teria proposto sexo para as duas em troca de um transporte gratuito. Mesmo diante da proposta, as garotas seguiram para o destino no carro.
No meio do percusso, a amiga da vítima pediu ao condutor para parar o veículo, pois precisava urinar. Ela foi até um matagal próximo e, ao voltar, encontrou o suspeito arrumando as calças, enquanto a adolescente, ainda desacordada, estava com a saia levantada. As duas relataram que tinham consumido bebida alcoólica em uma festa no Guará e que, por isso, a vítima estava dormindo no carro. Ao acordar, ela relatou dores em partes do corpo.

Na delegacia, elas relataram que pediram o carro por meio do aplicativo Uber. Foi registrada a ocorrência de estupro vulnerável. No mesmo dia, a adolescente foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) para que fossem ministrados os medicamentos de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis. Ela também fez exame no Instituto de Medicina Legal (IML). O caso é tratado pela 38; Delegacia de Polícia.

Uber diz que faltam informações

Procurada pela reportagem, a Uber afirmou que, devido à falta de informações, como o nome do motorista e a placa do veículo, não consegue verificar se o suspeito trabalha mesmo com a plataforma. A empresa alega que o condutor poderia pertencer a alguma outra empresa de aplicativo e, por isso, seriam necessárias mais informações para aplicar sanções. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) não fornece nome de envolvidos em crimes.

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