Cidades

Duas possíveis vítimas de estupro farão reconhecimento facial de Marinésio

Marinésio Olinto, assassino confesso da advogada Letícia Curado e da auxiliar de cozinha Genir Pereira, será submetido a reconhecimento facial nesta quinta-feira (4/9), na delegacia do Paranoá

Sarah Peres
postado em 04/09/2019 14:10

Marinésio dos Santos Olinto está detido no Complexo da Polícia Civil

O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, deve ser encaminhado para a 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) nesta quinta-feira (5/9). A ida do suspeito para a unidade será para submetê-lo a reconhecimento de duas mulheres que o acusam de estupro. Ele está detido temporariamente no Departamento de Custódia e Controle de Presos (DCCP), no Complexo da Polícia Civil, no Parque da Cidade.

As supostas vítimas de Marinésio que irão à 6; DP são uma adolescente de 17 anos e uma . Os casos teriam ocorrido neste ano e em 2017, respectivamente. Ambas alegam que o cozinheiro as abordou em paradas de ônibus do Paranoá e, com uma faca, as obrigaram a entrar em um carro vermelho. Depois, ele as teria estuprado.

As vítimas prestaram depoimento à polícia na semana passada. A adolescente em 27 de agosto e, a copeira, no dia 28. Neste último caso, a mulher também relatou que Marinésio a ameaçou de morte. Contudo, ela conseguiu fugir e pedir ajuda. Se o cozinheiro for reconhecido, também responderá pelos crimes. Ele já confessou os assassinatos da advogada Letícia Curado, 26, e da auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47.

Reabertura de casos

Na segunda-feira (3/8), a Polícia Civil reabriu mais três casos de desaparecimento de mulheres no Distrito Federal. Conforme levantamento de investigadores, o modus operandi de Marinésio se enquandra na forma em que as vítimas sumiram. Um dos casos ocorreu em 2015 e, os demais, em 2013.

O suspeito também é investigado pelo desaparecimento da empregada doméstica Gisvania Pereira dos Santos, 33. A jovem sumiu em 6 de outubro de 2018, em Sobradinho, onde morava com a família. Em depoimento ao agentes da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS), em 29 de agosto, ele negou envolvimento no caso. Contudo, o envolvimento de Marinésio ainda não foi descartado pelos investigadores.

A Polícia Civil também decidiu reabrir a investigação sobre a morte da adolescente Carolina Macedo Santos, 15 anos. Ela era amiga da filha de Marinésio e vizinha da família. A jovem foi encontrada com sinais de estrangulamento no Lago Paranoá, em 17 de maio do ano passado.

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