Jornal Correio Braziliense

Cidades

Polícia compara DNA de Marinésio com material encontrado em sete crimes

Delegacias distintas à frente de crimes com o padrão do investigado solicitaram a análise ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (PDNA)

Peritos da Polícia Civil comparam o DNA do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, com o material genético encontrado em sete de casos de estupros ou homicídios no Distrito Federal. Delegacias distintas à frente de crimes com o padrão do investigado solicitaram a análise ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA). Marinésio está preso pelo assassinato da advogada Letícia Curado, 26, e da auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47.

Os investigadores coletaram amostras de células da mucosa oral de Marinésio para serem usadas nas análises genéticas. De acordo com a Divisão de Comunicação da PCDF, as análises estão em andamento no IPDNA. O departamento não divulgou data prevista para o resultado das comparações ou quais crimes estão sob suspeito de autoria do cozinheiro.

Na segunda-feira (9/9), o marido de Letícia, Kaio Fonseca, 25, confirmou ao Correio que o laudo cadavérico da esposa concluiu que ela não sofreu violência sexual. Além disso, informou que a esposa morreu devido a esganamento.

Letícia foi assassinada em 23 de agosto. No dia seguinte, investigadores da 31; Delegacia de Polícia (Planaltina) prenderam o cozinheiro. Ele admitiu ter matado Letícia, a auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47, em junho, além de ter atacado outra mulher, que sobreviveu. Segundo a investigação, ele usava o próprio carro para se passar por motorista de transporte pirata e atacar as vítimas.

Após a prisão de Marinésio, outras mulheres passaram a procurar delegacias para denunciá-lo. Além disso, ao menos três casos de vítimas desaparecidas foram reabertos. Segundo os investigadores, o padrão de agir do investigado indica que ele possa ter participado de outros crimes.