Cidades

Suspeito de latrocínio pode ter agido com comparsa, afirma delegado

Um segundo homem, também foragido do semiaberto e morador de Sobradinho, é suspeito de ter auxiliado Kleilson Araújo no roubo a coletivo na terça-feira, que acabou com a morte de um cadeirante

Sarah Peres
postado em 30/10/2019 19:45
[FOTO1]Agentes da 13; Delegacia de Polícia (Sobradinho 1) investigam a participação de mais um envolvido no latrocínio do cadeirante Marcilio Pereira da Silva Neto, 57 anos. Kleilson Sales Araújo, 37, teria recebido a ajuda de um comparsa, que também cumpre pena do regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no SIA. Este último envolvido seria morador de Sobradinho e teria esperado pelo suspeito em uma motocicleta para auxiliar na fuga.

Segundo o delegado Hudson Maldonado, chefe da 13; DP, a hipótese de um segundo integrante da ação surgiu porque Kleilson reside no Sol Nascente. "Com a identificação do criminoso, estranhamos o fato de ele ter ido a um local distante para realizar o . Então, levantamos a informação de que um amigo dele, morador de Sobradinho, também não tinha retornado para dormir no CPP", explica.

"A partir disso, começamos a ligar os pontos. Os celulares foram enterrados na Quadra 1 de Sobradinho, área onde este suspeito mora. Em uma conversa com algumas testemunhas, conseguimos a informação de que Kleilson, após , teria subido na garupa de uma motocicleta e ido embora", acrescenta o investigador.

O latrocínio aconteceu por volta das 10h30 de terça, depois de o assaltante entrar no coletivo como passageiro

Agora, os investigadores buscam por novas provas que possam confirmar a hipótese de mais envolvidos. Ainda conforme a polícia, outros dois homens do semiaberto não retornaram ao CPP. "Vamos apurar se esses foragidos participaram do latrocínio de Marcilio. Apesar de termos identificado Kleilson, o nosso trabalho continua", frisa Hudson Maldonado.

Além de Kleilson ser considerado foragido do semiaberto, a Justiça concedeu um mandado de prisão preventiva contra ele, por causa do latrocínio de Marcilio. Qualquer informação sobre o suspeito pode ser repassada anonimamente pelo 197.

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