postado em 22/11/2019 11:35
[FOTO1]O vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos, será enterrado nesta sexta-feira (22/11), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. A família optou por não fazer o velório e, sim, uma breve cerimônia de despedida. Marcos Aurélio foi morto em 9 de novembro, após sair do trabalho, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
De acordo com os investigadores, a vítima seguiu para Samambaia Sul, onde acabou esquartejado. Segundo o delegado-adjunto da 32; Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), Fernando Rodrigues, agentes conseguiram reunir imagens de circuitos de segurança. ;As imagens são longas e pegam muita coisa que não são do nosso interesse. Por isso, policiais estão fazendo um pente-fino, para, assim, analisarmos se há algo relacionado ao assassinato. Por ora, continuamos as investigações e pedimos a ajuda da população, que pode fazer denúncias anônimas pelo 197;, destaca.
Até o momento, os investigadores conseguiram identificar dois suspeitos: uma ex-namorada de Marcos Aurélio e um homem. Os dois
estão presos temporariamente. A motivação do crime teria sido o
rompimento do relacionamento do vigilante com a acusada. A vítima namorou com a mulher por quase dois meses em setembro.
Em 29 de outubro, Marcos Aurélio
entrou em contato com a suspeita por meio do aplicativo de mensagens e terminou o namoro, em 29 de outubro. ;Ela (a noiva) veio aqui (na casa). Eu fui fraco e dei esperanças para ela. Eu te peço perdão por isso. Mas, na hora, meu sentimento falou mais alto. Se você quiser, em alguma oportunidade, poderemos conversar pessoalmente sobre isso;, escreveu Marcos a mulher em 29 de outubro, conforme material obtido pelo
Correio. ;Parabéns para você. Sabia que estava brincando comigo e escondendo algo;, respondeu ela.
Segundo os investigadores, apesar da tentativa de afastamento, a suspeita não aceitava o término. Por isso, a vítima a bloqueou no WhatsApp e no Facebook. Entretanto, as ações não foram suficientes. A mulher conseguiu o número de telefone da mãe da vítima, Sônia Maria Rodrigues de Almeida, 56, e passou a importuná-la. Após cometer o assassinato, em 9 de novembro, a acusada chegou a entrar em contato com a mãe.
;Ainda no sábado, ela me contactou pedindo para vir na minha casa, para me dar um abraço. Neguei. Em seguida, essa mulher ainda falou que precisaríamos ir à igreja rezar pelo bem do meu filho. Como cabe tanta crueldade em um ser humano? Ela me ouviu chorar de desespero. Mentiu na minha cara. Quero que ela pague;, relatou a mãe de Marcos Aurélio ao Correio, à época do crime.