Alan Rios
postado em 27/01/2020 09:35

O caso aconteceu na DF-459, via que liga Ceilândia e Samambaia. A motorista foi presa em flagrante e encaminhada à 15; Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte), que entendeu que ;a autuada assumiu o risco de matar a vítima ao conduzir um veículo automotor na chuva, com os pneus carecas, sendo inabilitada e após fazer o consumo de bebida alcóolica;. Porém, a Justiça concedeu liberdade provisória à condutora em audiência de custódia do último domingo (26/1).
A juíza Luciana Gomes Trindade considerou que a conduta ;não evidenciou periculosidade exacerbada da autora;. ;Entendo que a conduta em si não causou significativo abalo da ordem pública nem evidenciou periculosidade exacerbada da sua autora, de modo a justificar sua segregação antes do momento constitucional próprio;, escreveu nos autos.
Bondade em excesso
Amigos de Jailson contam que ele era uma pessoa querida por todos, o tipo de amigo que sempre estava presente. É isso que diz Taina Lima, 25. ;Ele foi padrinho do meu casamento, sempre uma pessoa muito próxima da nossa família. Costumamos falar que o único defeito do Jailson era ter uma bondade em excesso;, afirma.
A amiga lembra ainda que fica agora a revolta e o sentimento de ausência de um pai de uma criança. ;O Jailson tinha uma filha de dois anos e a amava, fazia tudo por ela. A gente vê esse sofrimento e ainda sabe que a motorista estava bêbada, mas ficou livre. Estamos sem acreditar nessa injustiça, porque a família dela deve estar feliz, diferente da nossa;, desabafa.
O ciclista era padeiro e estava indo ao trabalho, em Ceilândia, quando foi atropelado. Ele pedalava pela ciclofaixa quando foi atingido.