Correio Braziliense
postado em 02/06/2020 14:13
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Hospital Regional de Ceilândia passa por reformas estruturais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a Secretaria de Saúde, a medida foi necessária para reduzir os riscos de contaminações da covid-19 e de outras infecções em profissionais e pacientes.
Segundo a pasta, uma avaliação técnica identificou os possíveis pontos de contaminação como, por exemplo, a parede com revestimento em madeira que dificultava a higienização do local. O material foi trocado por porcelanato e tinta lavável. As cortinas que dividiam os leitos foram substituídas por paredes azulejadas.
O espaço foi evacuado para desinfecção em 14 de maio, após dez funcionários testarem positivo para covid-19. Os pacientes que estavam internados na UTI foram transferidos para outros hospitais ou foram encaminhados para a nova estrutura da Unidade de Terapia Intensiva montada na ala de internação da Clínica Médica.
Mudança na rotina
Além da reforma, será alterada a rotina de entrada e saída do espaço. Para preservar a saúde de todos, agora os servidores e pacientes terão acesso à UTI por portas distintas. Em relação aos profissionais, haverá um espaço reservado para a vestimenta dos equipamentos de proteção individual antes de entrar para atender qualquer paciente.
A UTI também contará com um espaço para isolamento respiratório que irá servir como suporte para aqueles que apresentarem um quadro suspeito para o novo coronavírus. O paciente irá passar por exames e, sendo confirmada a infecção, ele será transferido para outra unidade da rede.
Com a adequação, a UTI adulto do Hospital Regional de Ceilândia será equipada com nove leitos com suporte dialítico expandido. Antes, o local contemplava apenas quatro leitos com essa assistência.
Paciente contraiu covid-19 durante internação
Além da infecção do novo coronavírus entre profissionais da saúde dentro do HRC, um homem de 55 anos morreu por complicações da doença após contrair o vírus durante internação no hospital. Ele foi hospitalizado em fevereiro para fazer tratamento de doenças crônicas e cuidados paliativos.
Ceilândia registra o maior número de casos e óbitos por covid-19. A região tem mais de mil infectados e 35 mortes por complicações da doença.
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