Cidades

Covid-19: Governo amplia atendimento a pacientes em Ceilândia

Entre as ações proposta pela Secretaria de Saúde está a criação de um Hospital de Campanha, inauguração da UPA e uma área para atendimentos do novo coronavírus no Hospital Regional de Ceilândia

Correio Braziliense
postado em 04/06/2020 13:39
Secretaria de Saúde instala gabinete especial em CeilândiaCom o aumento expressivo no número de infectados com o novo coronavírus, a região de Ceilândia receberá um reforço no atendimento a pacientes com suspeita e confirmados para a covid-19. A implementação do hospital de campanha e a criação de uma estrutura especial no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que entrará em funcionamento no prazo de 60 dias, estão entre as ações anunciadas pelo Governo do Distrito Federal. A cidade também ganhará uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até dezembro.

Para acelerar as instalações de suporte no atendimento na rede pública, a Secretaria de Saúde instalou um gabinete de crise na região. O intuito é acompanhar os trabalhos e dar mais agilidade para que a população possa ser atendida o mais rápido possível. 

A nova sede da pasta começou a funcionar nesta quinta-feira (4/6), e o secretário de Saúde, Francisco Araújo, ficará na cidade até 10 de junho para implantar o novo fluxo no Hospital Regional de Ceilândia. O vice-governador Paco Britto esteve em Ceilândia para acompanhar o início dos trabalhos. 

“O governo está preocupado e se mostra presente para conter o avanço da doença em Ceilândia. Mas é preciso também que a população se conscientize, porque esse vírus mata”, ressaltou Paco. De acordo com ele, será implementado no HRC uma área com cerca de 30 a 50 leitos para pacientes com covid-19. 

Além disso, será acoplado ao HRC uma estrutura hospitalar com cerca de 70 leitos para atendimento aos pacientes infectados pelo coronavírus. O hospital de campanha – outra construção prevista para os próximos dias – também terá foco no combate à covid-19. 

Todas essas ações são para preservar a saúde da população. No entanto, o vice-governador ressalta que embora o lockdown seja uma medida extrema, ela não está descartada. “O principal é a conscientização da população. Mas não adianta fazermos campanhas, determinar o uso obrigatório de máscaras, e as pessoas não praticarem o distanciamento, o comércio não respeitar as novas normas de funcionamento”, disse.

Para Paco Britto, outras medidas podem ser tomadas anteriores à decisão de lockdown, como o fechamento responsável de algumas áreas. “O governador Ibaneis não tem problema algum em voltar atrás de seus decretos. Tudo é analisado em cima dos índices da Codeplan e, se for preciso, pelo bem da população do DF, ele voltará atrás sim”, adiantou.

Gestão em Ceilândia


Até o dia 10 de junho, o secretário de Saúde Francisco Araújo trabalhará em Ceilândia. De lá, fará despachos internos e vai alinhar ações que tenham como objetivo reduzir o aumento dos casos de coronavírus registrados na cidade.

Para o vice-governador, Paco Britto, o aumento no número de testes em moradores de Ceilândia influenciou diretamente no crescimento de casos de covid-19 na região. “Foram cerca de 25 mil testes, ou seja, muitos assintomáticos apareceram nas estatísticas. Mas faço um apelo à população que é o de se conscientizar que o vírus é perigoso, mata, e a única forma de evitarmos o contágio, neste momento, é praticando o isolamento social, o distanciamento, usando a máscara e evitando aglomerações”, pede. 
 
Com informações da Agência Brasília 

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