Cidades

Ataque de naja leva polícia a criadouro em Brasília com 16 cobras exóticas

As cobras exóticas estavam em criadouro clandestino e serão levadas ao Ibama para identificação. Suspeita é de que a naja que picou estudante de medicina veterinária teria vindo de lá

Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 15:22
As cobras exóticas estavam em criadouro clandestino e serão levadas ao Ibama para identificação. Suspeita é de que a naja que picou estudante de medicina veterinária teria vindo de láNa mesma semana em que a história de um jovem picado por uma naja, no Distrito Federal, ganhou o noticiário local e nacional, mais cobras exóticas foram localizadas. Na tarde desta quinta-feira (9/7), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) encontrou uma espécie de criadouro no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina.


 
A suspeita é de que o local tenha relação com a cobra que picou o estudante de medicina veterinária, Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos. Ao todo, 16 serpentes, estavam escondidas, cada uma em uma caixa, em uma baia de cavalo.
 
 
 
Segundo o major Elias Costa, que participou da operação, os animais serão levados para a 14ª Delegacia de Polícia (Gama), para registro de ocorrência. Em seguida, os animais serão deixados com a equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para análise e identificação.
 
“São várias espécies muito bonitas, e que não são nativas da fauna brasileira. Isso nos preocupa, porque está havendo algum tipo de contrabando, tanto internamente, vindas do Amazonas, como externamente, de outros países para cá”, declarou o major. Ninguém foi preso.

O que diz a lei

 
Embora a legislação brasileira permita a criação de serpentes como animais de estimação no Brasil, no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) não emite autorização para criação de serpentes peçonhentas. Além disso, a criação sem a permissão legal configura crime, previsto em lei, e infração administrativa punível com multa e apreensão do animal.

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