Correio Braziliense
postado em 04/08/2020 22:11
A defesa da modelo Flávia Tamayo, conhecida pelo título de Miss Bumbum, fez novo pedido de liberdade à Justiça do Distrito Federal. Ela está presa no Espírito Santo desde o dia 21 de julho. Segundo a Polícia Civil do DF, ela é suspeita de integrar uma rede de tráfico de drogas que associava venda de programas sexuais e entorpecentes.
Segundo a defesa, a modelo estava em Vitória a trabalho, onde fez um ensaio fotográfico. Algumas das imagens foram compartilhadas com o Correio. Os advogados já tinham anunciado a intenção de impetrar um Habeas Corpus para libertar Flávia,após a negativa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) em suspender a medida que a levou à prisão.
Em nota, a defesa informou que a cliente não oferece risco à continuidade das investigações, bem como possui residência física e trabalho lícito. “O pedido de soltura foi feito com o objetivo de que seja conhecido o pedido de relaxamento/revogação da prisão preventiva, com ou sem o estabelecimento de medidas cautelares diversas da prisão.”
Enquanto o advogado tenta a liberdade da modelo, continua em andamento o processo de recambiamento da Miss Bumbum. A Secretaria de Justiça do Espírito Santo confirmou ter recebido o pedido de transferência de Flávia Tamaio em 27 de julho e está dando seguimento aos trâmites burocráticos. A Polícia Civil do DF diz não ter previsão de quando isso ocorrerá. Já a defesa é contra a transferência, pois ela estaria sendo ameaçada em Brasília.
Entenda o caso
A investigação levou à prisão da Miss Bumbum foi realizada pela 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) a partir da Operação Rede, deflagrada em janeiro de 2019. Após apurações, a PCDF solicitou apoio à Polícia Civil do Espírito Santo que realizou a prisão da jovem quando ela entrava em um hotel na orla da praia de Camburi.
Veja nota da defesa na íntegra:
A defesa de Flávia, constituída pelos advogado Fabrício Martins Chaves Lucas é Luís Gustavo Delgado Barros, após terem acesso à íntegra dos autos que originaram a prisão preventiva da investigada, impetrou habeas corpus, ao Tribunal de justiça do Distrito Federal, para que seja conhecido o pedido de relaxamento/ revogação da prisão preventiva, com ou sem o estabelecimento de medidas cautelares diversas da prisão.
Entende a defesa que Flávia não oferece risco à continuidade das investigações, bem como possui residência fixa e trabalho lícito.
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