Cidades

Familiares dão último adeus ao advogado encontrado morto no Lago Paranoá 

Carlos Eduardo Marano Rocha foi enterrado na tarde desta quarta-feira (5/8), no Cemitério Campo da Esperança. O advogado despareceu durante uma festa privada no último sábado (1º/8), no Lago Paranoá, quando teria caído na água

Correio Braziliense
postado em 05/08/2020 17:53

O advogado estava em festa privada, no último sábado (1º), quando desapareceu no Lago Paranoá"Obrigada, Deus, pelo filho que me deste, muito obrigada. Eu não to acreditando no que aconteceu. Há quatro dias, meu filho estava vivo", lamentou a mãe de Carlos Eduardo Marano Rocha, de 41 anos. Familiares e amigos se reuniram, na tarde desta quarta-feira (5/8), para prestar as últimas homenagens ao advogado.

 

A cerimônia fúnebre reuniu cerca de 60 pessoas e começou por volta das 17h, no Cemitério Campo da Esperança. Não houve velório. Os parentes e amigos de Carlos Eduardo fizeram uma breve homenagem antes do sepultamento. 

A despedida começou ao som de músicas evangélicas. "Restitui, Eu quero de volta o que é meu. Sara-me e refrigera minha dor. Restitui. Me leva às águas tranquilas", dizia um dos trechos da música composta pelo grupo gospel Toque no Altar. 

Desaparecimento e buscas

O advogado estava em festa privada com mais 12 pessoas, no sábado passado (1º/8), quando desapareceu. O evento ocorreu em duas lanchas, próximo ao Clube Cota Mil, no Setor de Clubes Sul, no Lago Paranoá. Vídeos registraram momentos em que a vítima aparece curtindo com os demais presentes, conversando e bebendo. 
 
O grupo só notou que o advogado havia sumido por volta das 18h, quando as embarcações já estavam com os motores desligados. Quando os presentes perceberam o desaparecimento, procuraram por Carlos em ambas as lanchas.
 
Foi durante a busca que o grupo avistou o boné que o advogado usava boiando na água. Um dos homens chegou a pular atrás de Carlos, mas, por conta do horário, não permaneceu no Lago Paranoá.
 
O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas por Carlos Eduardo às 18h53, mas precisou suspender a operação pela falta de luminosidade. Depois de quatro dias de buscas, equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal encontraram, na noite de terça-feira (4/8), o corpo da vítima boiando na região central do lago, próximo ao Clube Cota Mil. 

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