Cidades

Polícia ainda procura autor de disparo que atingiu criança em Águas Claras

O caso ocorreu na manhã de 25 de junho. A menina andava de patinete na quadra poliesportiva do condomínio onde mora com a família, em Águas Claras, quando foi atingida por um tiro de raspão de um revólver calibre 38

Correio Braziliense
postado em 05/08/2020 22:17
Rua do condomínio em que criança foi atingida por bala perdidaMais de um mês depois de uma criança de 10 anos ser baleada dentro do condomínio onde mora com a família, na Rua 28 Norte de Águas Claras, a polícia ainda tenta identificar as causas do incidente. A menina brincava de patinete na quadra poliesportiva do prédio quando foi atingida de raspão por uma bala de revólver calibre 38. O caso ocorreu na manhã de 25 de junho e causou espanto na população.

A criança passou por exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML) um dia depois do disparo. Ao Correio, o delegado-chefe da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Alexandre Gratão, informou que o resultado não “ajudou muito”. “Ele só atesta a pequena lesão. Estamos aguardando o laudo do Instituto de Criminalística (IC) para ter mais informações”, detalhou. 

A reportagem apurou que, na semana passada, a perícia da Polícia Civil esteve novamente no condomínio para coletar amostras da cerâmica da fachada, que é verde, pois no projétil de bala havia essa cor.

O pai da vítima, o servidor público Rogers Gonçalves Velloso, 46, conversou com a reportagem. Segundo ele, o susto no dia foi grande, mas há motivos para agradecer a Deus. “Foi um livramento minha filha não ter ficado com nenhuma sequela e, agora, acreditamos no trabalho da polícia e que seja identificada a autoria. O trauma emocional em toda a família só vai ser superado com tempo. A identificação da pessoa que fez isso é necessária para trazer tranquilidade para todos nós e outras pessoas, que descem para brincar na quadra”, desabafou. 

Entenda o caso

A criança de 10 anos brincava na quadra no dia em que foi atingida pela bala. O pai conta que havia reservado, entre 10h e 11h, o local para a filha se divertir. Enquanto ele estava no espaço, a menina andava de patinete nas dependências do condomínio. 
 
Poucos minutos depois, enquanto Rogers estava dentro da quadra, ele ouviu um estampido. "O barulho foi muito alto. Minha filha gritou: 'Papai, papai'. Quando olhei para ela, vi que estava com a mão no braço. Corri, e vi o ferimento", relatou o servidor, à época. 
 
A criança foi levada para o apartamento, onde a mãe lavou o braço. Ela não precisou de atendimento médico, pois o disparo foi de raspão. 

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