Hamilton Ferrari
postado em 08/07/2019 17:30 / atualizado em 10/09/2020 16:29
O líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO), afirmou, nesta segunda-feira (8/7), que o partido não apresentará destaques (propostas de mudanças) para a reforma da Previdência, que está prevista para ser votada nesta semana no Plenário da Casa Legislativa. Apenas por meio de um destaque o desejo do presidente Jair Bolsonaro, de dar melhores condições de aposentadoria a policiais federais, rodoviários federais e legislativos, poderia ser atendido.
"O PSL não tem destaques. Não teve na comissão e não terá em plenário", declarou o Delegado Waldir. Para o líder, as mudanças de regras para as carreiras de segurança pública ainda serão discutidas, assim como a inclusão de estados e municípios. "O PSL é do governo, vota com o Rodrigo Maia e com a base de centro. Vamos aguardar e ver o que é possível construir. Vamos conversar com Rodrigo Maia, que é o grande fiador da reforma", destacou. Delegado Waldir avalia que, por se tratar de um tema nacional, todos terão que dar sacrifícios em torno da reforma
Pressa para votar
O governo quer que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do tema seja apreciada, em dois turnos, até sexta-feira. O parlamentar se reuniu na tarde desta segunda-feira (8/7) na Residência Oficial da Câmara com outros líderes e o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).[SAIBAMAIS]Para ele, saber o número exato de votos favoráveis à reforma agora é ser "Mãe Diná" e "adivinho". "Nós temos uma presunção da quantidade. É só observar o percentual que tivemos na Comissão Espacial. É o que nós devemos ter em Plenário", alegou Waldir.
Na comissão, o texto foi aprovado com 36 votos a favor e 13 contrários na comissão, o que corresponde a 73% de apoio. Para passar no Plenário da Câmara, a matéria precisa de três quintos ou 60% dos votos favoráveis ; 308 dos 513 deputados. Em abril, a reforma já havia passado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 48 votos contra 18.
Na comissão, o texto foi aprovado com 36 votos a favor e 13 contrários na comissão, o que corresponde a 73% de apoio. Para passar no Plenário da Câmara, a matéria precisa de três quintos ou 60% dos votos favoráveis ; 308 dos 513 deputados. Em abril, a reforma já havia passado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 48 votos contra 18.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também participou da reunião, declarou, no último domingo (7/7), que há 330 votos favoráveis. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), contabilizou "um pouco mais de 340 votos".