Politica

MP da Bahia pede nova perícia de corpo de miliciano Adriano da Nóbrega

Promotores solicitaram que fosse determinado em carácter de urgência a conservação do corpo no IML do Rio de Janeiro

Correio Braziliense
postado em 18/02/2020 16:29
O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último dia 9O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) solicitou no final da manhã desta terça-feira (18/2) um novo exame pericial do corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último dia 9 em uma ação registrada como confronto contra a Polícia Militar (PM) no município de Esplanada, a 166 quilômetros de Salvador (BA).

A defesa da família solicitou à Justiça da Bahia que o corpo permanecesse conservado no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro e que eles pudessem realizar uma perícia independente. Agora, o MP pede a conservação do corpo e um novo exame de necrópsia. 

No documento, os promotores pedem que, para além de elementos de praxe, que os peritos observem "a direção que os projéteis percorreram no interior do corpo, o calibre das armas utilizadas para os disparos, a distância aproximada entre os atiradores e Adriano e outros achados considerados relevantes". Além disso, é solicitado que seja determinado, em caráter de urgência, ao diretor do IML do RJ que mantenha o corpo de Adriano no local e em conservação. 

Na manhã desta terça-feira, o advogado da família, Paulo Emílio Catta Preta, informou que já havia ordem de remoção do corpo do ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do RJ do IML. A família, entretanto, estava pedindo a conservação do corpo e a autorização de uma perícia independente, tanto do corpo quanto do local de crime. Os pedidos já haviam sido feitos à Justiça do RJ, mas foi negado após juiz entender que a competência é da Justiça baiana. A defesa, então, fez os mesmos pedidos ao Judiciário da Bahia.

Mesmo com a ordem de remoção, o advogado informou que a intenção da família é deixar o corpo no ML para fazer nova perícia na presença de peritos do local. "Queremos fazer das formas mais oficiais possíveis", disse, explicando que quer desta forma para evitar que digam que o laudo foi manipulado. 

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