Politica

Primeira-dama Michelle Bolsonaro anuncia ter testado negativo para covid-19

Michelle foi submetida a teste após o marido, o presidnete Jair Bolsonaro, ser diagnosticado. Avó dela está internada em estado grave

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, anunciou na manhã deste sábado (11/7) ter testado negativo para o novo coronavírus. Michelle fez exames depois de o marido, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ter sido diagnosticado com covid-19.

"Minhas filhas e eu testamos negativo para covid-19. Agradeço as orações", escreveu Michelle nas redes sociais, em uma publicação ilustrada por um exame que apresenta resultado "não detectável para Sars-CoV2". A primeira-dama tem duas filhas: Letícia, fruto de um relacionamento anterior, e Laura, filha de Bolsonaro. 
 
 

O presidente anunciou na terça-feira (7/7) ter testado positivo para covid-19. Na ocasião, ele afirmou que Michelle também já havia sido submetida a um exame. "Ela é a primeira suspeita, afinal de contas está comigo grande parte do dia, fazemos muitas atividades juntos", disse ele. 

Desde o anúncio, o presidente tem despachado do Palácio da Alvorada por videoconferência. Ele afirma estar cumprindo as medidas de isolamento "para evitar críticas". Bolsonaro também relata estar sendo tratado com hidroxicloroquina — medicamento defendido por ele, mas que não tem estudos conclusivos quanto a sua eficácia contra a covid-19.

Avó internada

A avó da primeira-dama . Maria Firmo, de 80 anos, tem estado considerado grave, mas apresentou leve melhora nesta semana. 

Saiba Mais

Maria se sentiu mal em casa, no Setor de Chácaras do Sol Nascente, em 1º de julho, e foi internada no Hospital Regional de Ceilândia, apresentando falta de ar e ainda sem diagnóstico confirmado de coronavírus. Após a confirmações, ela foi transferida para a unidade de saúde de Santa Maria.

Antes de ser socorrida por falta de ar, Maria Aparecida já havia relatado que, há mais de duas semanas, apresentar sintomas do novo coronavírus. Ela estava com tosse seca, coriza, falta de ar e de apetite, além de dor no abdômen. A idosa tem comorbidades, como hipertensão arterial, hipotireoidismo e de arritmia cardíaca.