A gravação trata-se de um “op-ed” – abreviatura de opposite editorial page, o termo em inglês que descreve uma opinião dissociada da visão do jornal, mas que é tornada pública por aquele veículo como forma de incentivar debates, comuns no Brasil em colunas de opinião ou no papel de comentaristas.
Ao longo do vídeo de pouco mais de seis minutos, Felipe faz uma série de comparações entre os líderes e diz que, apesar de “muitos dizerem que Trump é o pior líder de Estado no mundo democrático”, Bolsonaro faria Donald Trump parecer o Patch Adams, "médico-palhaço" eternizado nas telonas por Robin Williams em O amor é contagioso.
Neto comparou os presidentes, inclusive no que se refere ao uso da hidroxicloroquina, medicamento de eficiência não comprovada contra a covid-19, mas amplamente recomendado por Bolsonaro. “Ambos são obcecados por um medicamento que não tem evidências de eficácia contra a doença” e acrescentou, “a coisa está tão feia que até o Donald Trump admite que nós não estamos numa boa situação”, se referindo a uma fala do presidente norte-americano de junho deste ano, quando ele disse que, se repetisse nos EUA o que está sendo feito no Brasil, a tragédia da pandemia seria bem maior.
Por fim, Neto destaca que a amizade entre Bolsonaro e Trump é crucial para que o brasileiro mantenha a popularidade. E pede para que os americanos não reelejam Trump nas próximas eleições, previstas para novembro deste ano.
Americans may think no one is handling the coronavirus worse than President Trump. But says President Jair Bolsonaro of Brazil is much, much worse.
%u2014 New York Times Opinion (@nytopinion)
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