Correio Braziliense
postado em 16/07/2020 11:13
![Bolsonaro defende o uso do medicamento no tratamento da covid-19 desde o inÃcio da pandemia no Brasil](https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/07/16/872688/20200716111535946789o.jpg)
“Muitos médicos dizem que a hidroxicloroquina funciona. Não estou fazendo nenhuma campanha para o medicamento, afinal de contas, o custo é baratíssimo. Talvez por causa disso que tem muitas pessoas contra. E outras, parece, que é por questões ideológicas“, completou Bolsonaro.
A declaração ocorre após o subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado pedir, na última terça-feira (14/7), que o Tribunal de Contas da União (TCU) obrigue o presidente a deixar de “propagandear o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no trato da covid-19″.
Confira seis momentos em que o chefe do Executivo defendeu o uso do remédio contra o novo coronavírus:
Tomando remédio diante das câmeras
![Em vÃdeo, Bolsonaro toma hidroxicloroquina e diz que confia na medicação](https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/07/16/872688/20200716111945833510u.jpg)
Protocolo que derrubou ministros
O presidente ampliou o protocolo adotado pelo Ministério da Saúde sobre o uso cloroquina no dia 20 de maio. "O Conselho Federal de Medicina diz que pode usar desde o começo então. É direito do paciente. O médico na ponta da linha é escravo do protocolo. Se ele usa algo diferente do que está ali e o paciente tem alguma complicação ele pode ser processado", apontou o chefe do Executivo.
"Enquanto não chega a vacina, único tratamento é a cloroquina"
No dia 4 de julho, o presidente disse que a hidroxicloroquina era o único tratamento enquanto não houvesse vacina para a covid-19. “Estamos tendo notícias, inclusive também cada vez mais não só no Brasil como no mundo, o tratamento precoce via hidroxicloroquina tem surtido efeito. Então nós apelamos àqueles ainda que resistem no tocante a esse protocolo, que como é um protocolo, é algo oficial, que realmente entendo que a única prevenção, o único tratamento que temos é a hidroxicloroquina enquanto não chega a vacina”, apontou o presidente. A declaração foi feita durante entrevista ao Grupo ND de Santa Catarina.
Reunião com pesquisadores
O presidente também disse ter feito reuniões, no início de abril, com dois grupos de pesquisadores brasileiros para discutir sobre a eficiência da hidroxicloroquina no combate à Covid-19. Segundo ele, os pesquisadores “foram unânimes de que a cloroquina é quase uma realidade, é bastante palpável” para amenizar os efeitos da doença provocada pelo novo coronavírus.
"Tivemos a sorte de esse material aí, chamado hidroxicloroquina, que alguém teve a ideia de ministrar isso aí e deu certo. Deu certo, não. Está dando certo", disse o presidente em entrevista ao programa de tevê programa Brasil Urgente no dia 1º de abril.
Visita à farmácia no Sudoeste
Saiba Mais
A farmacêutica que atendeu o presidente conversou com o Correio na ocasião e disse que Bolsonaro afirmou que testes científicos comprovam a eficácia do medicamento no combate a doença causada pelo novo coronavírus. “Ele disse que a cloroquina foi testada mesmo, e agora tem efeito de tratamento para o covid-19”, completou.
Produção de cloroquina pelo Exército
Mesmo com a falta de um parecer favorável ao medicamento por parte da comunidade científica internacional, Bolsonaro mandou, em março, que o Exército brasileiro produzisse cloroquina. Mais de 1,2 milhão de comprimidos do remédio foram fabricados pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército – normalmente são 250 mil a cada dois anos.
![4,3 milhões de comprimidos de cloroquina foram distribuÃdos desde o inÃcio da pandemia, segundo o Ministério da Saúde](https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/07/16/872688/20200716131931555310o.jpg)
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.