Nos últimos tempos, o rosto da cantora Anitta tem chamado atenção ao surgir renovado e com traços mais definidos em aparições públicas e redes sociais. A mudança reacendeu o debate sobre o Deep Plane Face Lifting, técnica de rejuvenescimento facial considerada uma das mais sofisticadas do momento. O procedimento tem movimentado o mercado de cirurgias plásticas, principalmente entre celebridades e pessoas que buscam modificar características faciais de forma significativa.
O Deep Plane Face Lifting se destaca por sua capacidade de atuar em camadas profundas da face, indo além do reposicionamento superficial da pele. Na prática, isso confere um resultado natural, duradouro e uma aparência visivelmente mais jovem, sendo procurado tanto por quem enfrenta sinais avançados de envelhecimento como por quem deseja alterar a fisionomia. Apesar das vantagens aparentes, o método levanta questionamentos sobre a indicação em pacientes jovens e possíveis efeitos ao longo dos anos.

Como funciona o Deep Plane Face Lifting?
Esse tipo de lifting facial é diferente das cirurgias convencionais por atuar nas camadas de músculos, gordura e tecidos profundos, além da pele. Utilizando técnicas atualizadas, o cirurgião realiza incisões cuidadosamente planejadas para tracionar e reposicionar o chamado SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), o que resulta em contornos faciais mais definidos e menos marcas visíveis.
Tradicionalmente, o procedimento era reservado a pacientes com mais de 50 anos e flacidez severa. Entretanto, figuras públicas como Anitta têm feito o tratamento em idades bem mais baixas, chamando a atenção para mudanças na procura desse tipo de cirurgia. O tempo de recuperação costuma ser maior do que o de procedimentos menos invasivos, com inchaços e roxos iniciais, mas os efeitos são considerados mais duradouros.
Quais são os riscos e preocupações do lifting facial precoce?
Optar pelo Deep Plane Face Lifting em uma fase precoce da vida pode trazer implicações a longo prazo. Realizar a cirurgia em uma pele ainda firme, como no caso de quem está na faixa dos 30 anos, pode comprometer a elasticidade natural ao longo do tempo. Profissionais alertam para a possibilidade de recorrência da necessidade de novas cirurgias à medida que o envelhecimento progride, já que o procedimento não interrompe, apenas retarda, os processos naturais da pele.
- Redução da espessura dérmica: o estiramento excessivo pode deixar a pele mais fina e sensível no futuro.
- Dependência de novas intervenções: quem começa cedo pode precisar de retoques sucessivos, ainda mais invasivos.
- Mudança de identidade facial: alterações abruptas podem dificultar o reconhecimento visual até mesmo em registros pessoais.
Por esses motivos, muitos especialistas recomendam cautela e sugerem considerar alternativas menos agressivas antes de optar pelo lifting profundo, especialmente para pessoas mais jovens.

Por que as celebridades influenciam tanto as tendências de cirurgias plásticas?
O impacto das mídias sociais e a exposição de artistas como Anitta colaboram para a popularização de procedimentos estéticos complexos. Muitos pacientes procuram consultórios munidos de imagens de celebridades, buscando replicar os resultados vistos em fotos. Essa busca por padrões pode gerar expectativas irreais, já que cada rosto possui características anatômicas únicas.
- Celebridades lançam tendências ao exibirem transformações impactantes.
- Público jovem se sente motivado a antecipar procedimentos para alcançar resultados semelhantes.
- Imagens modificadas por filtros fortalecem o desejo por mudanças profundas e imediatas.
É importante lembrar que, embora o rejuvenescimento facial promova autoestima e satisfação pessoal, escolhas impulsionadas por modismos podem resultar em consequências permanentes ou difíceis de reverter.
Alternativas ao Deep Plane Face Lifting: quais opções menos invasivas existem?
Além das intervenções cirúrgicas, existem caminhos menos invasivos que colaboram para o rejuvenescimento e prevenção da flacidez, especialmente indicados para quem ainda apresenta boa tonicidade cutânea. Destacam-se:
- Bioestimuladores de colágeno: promovem a produção natural dessa proteína essencial ao suporte da pele.
- Fios de sustentação: reposicionam os tecidos sem cortes extensos.
- Lipofilling facial: usa gordura do próprio corpo para restaurar volume e contorno.
- Terapias regenerativas: abordagens que utilizam fatores de crescimento e exossomos para melhorar a qualidade da pele.
Esses métodos proporcionam melhoria gradual, requerem manutenção periódica, mas apresentam riscos bem menores em comparação à cirurgia tradicional.
Com o avanço das tecnologias e o crescimento das redes sociais, os padrões de beleza se tornam cada vez mais acessíveis, porém também apresentam desafios em relação à identidade e à saúde da pele a longo prazo. Procurar avaliação de profissionais especializados é fundamental para escolher o tratamento mais adequado, respeitando as particularidades individuais de cada rosto e evitando decisões precipitadas.










