Pai eterno

Representantes do Vaticano estiveram no Brasil para investigar a Afipe, liderada pelo padre Robson

A visita foi feita em setembro. Nesta sexta-feira, o MPGO deflagrou uma operação para apurar supostos desvios de dinheiro da associação

Thays Martins
postado em 22/08/2020 22:44
 (crédito: reprodução )
(crédito: reprodução )

Dois representantes do Vaticano estiveram em Trindade para investigar Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), então liderada pelo padre Robson de Oliveira, em setembro de 2019.

Em entrevista o a jornal O popular, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, confirmou a vinda dos representantes e que a preocupação era devido a quantidade de dinheiro arrecadada pelo Santuário.

Nesta sexta-feira (21/8), o Ministério Público do estado de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Vendilhões. Foram cumpridos 16 mandados de busca e ampreensão ethays Trindade e Goiânia.

A suspeita é de prática dos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro - perpetrados por organização criminosa. A quantia investigada chega a R$ 1,7 bilhão.

A Justiça também autorizou a quebra de de sigilo dos dados bancários,fiscais, telefônicos e telemáticos, bem como a interceptação telefônica dos investigados.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP/GO) chegou a pedir a prisão do padre Robson, mas a Justiça negou.

Na sexta-feira, a padre Robson pediu afastamento das funções de reitor da do Santuário Basílica de Trindade e da presidência da Afipe. Em vídeo, publicado neste sábado (22/8), o padre negou as acusações e disse que "Toda doação que fazemos ao Pai Eterno, foi toda, repito, toda empegada na própria associação em favor da evangelização".

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação