Além das consequências na área da saúde, a pandemia do novo coronavírus continua causando sérios danos à econômia no Brasil. Da primeira semana de setembro para a segunda, mais 500 mil brasileiros ficaram desempregados. A constatação é da Pnad Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (02).
Desde maio, o número vem crescendo. Na semana de 3 a 9 de maio, o contingente da população desempregada era de 9,8 milhões. E o dado mais recente referente à segunda semana de setembro aponta para 13,5 milhões de desocupados.
Como nos primeiros sete dias de setembro o número era de 13 milhões, o IBGE considera que, estatisticamente, o dado permaneceu estável entre os dois períodos do último mês.
Com isso, a taxa de desocupação chegou a 14,1% e, apesar de apresentar um pequeno crescimento de 0,4%, de uma semana para outra, foi considerada estável.
Esse é o segundo maior índice de desocupação da Pnad Covid-19, que começou a ser levantada em 4 de maio. A maior taxa foi registrada na última semana de agosto (14,3%).
Inseridos no mercado
Por outro lado, a pesquisa estimou que 82,6 milhões de brasileiros estavam ocupados, na semana de 6 a 12 de setembro. O número cresceu pouco em comparação com a primeira semana do mesmo mês (82,3 milhões de pessoas).
O número de pessoas que estavam afastadas do trabalho por causa do distanciamento social vem caindo com a flexibilização do isolamento. Esse contingente passou de 3,4 milhões para 3 milhões da primeira para a segunda semana de setembro. Nos primeiros sete dias de maio, essa população era formada por 16,6 milhões.
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