Acidente

Motorista de ônibus de acidente com 19 mortos em Minas se apresenta à polícia

Homem estava desaparecido desde a última sexta-feira. Ele pulou do veículo antes da queda

Larissa Ricci/ Estado de Minas
postado em 07/12/2020 15:57
 (crédito: Internet/ reprodução)
(crédito: Internet/ reprodução)

O motorista Luiz Viana de Lima, que dirigia o ônibus que caiu na BR-381, em João Monlevade, na Região Central de Minas, se apresentou à delegacia da Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (7). O homem estava desaparecido desde o acidente, ocorrido na sexta-feira (4).

O ônibus da empresa Localima caiu do viaduto conhecido como Ponte Torta, que fica no quilômetro 350 da rodovia. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil de Minas Gerais confirmaram, até o momento, 19 mortes decorrentes do acidente. No total, 45 pessoas estavam no ônibus.

"O motorista do ônibus chegou há pouco à delegacia e será ouvido em instantes. O conteúdo dos depoimentos não será divulgado em atendimento ao disposto na Lei de Abuso de Autoridade", informou a Polícia Civil por meio de nota.

Dez pessoas permanecem internadas em dois hospitais: oito no Hospital Santa Margarida, em João Monlevade, e duas no Hospital de Pronto Socorro João XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O saldo total é de 29 feridos.

Traslado das vítimas

Os dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizados para o transporte das vítimas do acidente partiram no início da tarde desta segunda-feira (7) do aeroporto da Pampulha, em BH, rumo a Mata Grande (AL). A aeronave modelo C-130 Hércules leva 14 dos 19 mortos da tragédia. Já os parentes - 24, no total - embarcaram no jato modelo C-99.

Quatro famílias optaram por transportar seus entes queridos por conta própria, de carro. Uma delas saiu da capital mineira nesse domingo (6/12). A duração estimada da viagem é de um dia e meio.

Um dos corpos e seu acompanhante não puderam seguir no avião da FAB, já que o carro da Prefeitura de João Monlevade que os transportava apresentou defeito na estrada e não conseguiu chegar ao aeroporto da Pampulha a tempo. Eles embarcarão posteriormente em voo comercial.

Outros familiares e amigos das vítimas foram ao terminal se despedir dos viajantes, sob forte comoção. Tragédia de Monlevade. (Com informações de Elian Guimaraões e Cecília Emiliana)

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