Pandemia

Covid-19: Saúde desmente início da vacinação até 21 de janeiro

Pasta reforça que ainda não estabeleceu uma data para o começo da campanha de imunização contra o novo coronavírus

Maria Eduarda Cardim
postado em 17/12/2020 13:09 / atualizado em 17/12/2020 13:13
 (crédito: Nathan Howard/Getty Images/AFP)
(crédito: Nathan Howard/Getty Images/AFP)

O Ministério da Saúde desmentiu nesta quinta-feira (17/12) a possibilidade do início da vacinação contra a covid-19 acontecer em 21 de janeiro. A data foi revelada pelo governador do Piauí, Wellington Dias, ao jornal O Globo, após a reunião com governadores de diversos estados para debater estratégias para a campanha de imunização.

“As notícias veiculadas que citam o dia 21 de janeiro como uma possível data para o início da campanha de imunização não são verdadeiras. A desinformação não contribui e apenas confunde a população brasileira”, disse a pasta por meio de nota.

Segundo Dias, o ministério acertou com os governadores presentes na reunião procedimentos que permitirão o início da vacinação contra o novo coronavírus até 21 de janeiro. A pasta desmentiu a previsão e reforçou: “Não existe sequer pedido de registro realizado por nenhum laboratório junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

O Ministério da Saúde explicou ainda que para que possa ser estabelecido um cronograma é preciso ter uma ou mais vacinas aprovadas e registradas pela Anvisa. “Atingida essa etapa, as informações relativas aos processos de compra e distribuição serão divulgadas”, informou.

Pazuello prevê vacinação em fevereiro

Na quarta-feira (16/12), após apresentar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, indicou durante a coletiva de imprensa ser possível que, “em meados de fevereiro para frente”, o país já esteja com as vacinas recebidas e registradas para iniciar a campanha.

Apesar da previsão, o ministério continua sem dar datas claras para início da vacinação. O novo plano divulgado na quarta (16) apenas estima que os “grupos de maior risco para agravamento e de maior exposição ao vírus estariam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021”.

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