A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recebeu todos os documentos que precisavam de complementação do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para concluir as análises do uso emergencial dos imunizantes solicitadas por ambas as instituições. A Diretoria Colegiada da agência realiza neste domingo (17), às 10h, reunião para apreciar os pedidos e decidir se aprova ou não o uso emergencial das vacinas.
Segundo a última atualização feita pelo órgão regulador às 10h18 deste sábado (16), nenhum documento nem do Butantan, nem da Fiocruz, precisava de complementação. O gráfico disponível no site da Anvisa mostra que 44,86% da documentação do instituto paulista já foi avaliada e o restante, 55,14%, está em análise.
Já em relação aos documentos entregues pela Fiocruz, 49,45% tiveram análise concluída e os outros 50,55% estão sendo avaliados. A agência explica que, ainda que toda a documentação tenha sido entregue, podem surgir pendências no decorrer na análise.
Os pedidos de uso emergencial de vacinas foram feitos pela duas instituições em 8 de dezembro. O Instituto Butantan solicitou a autorização do uso emergencial de seis milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo instituto em parceria com a empresa chinesa Sinovac, importadas da China.
Já a Fiocruz solicitou o uso de dois milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, importadas da Índia. No entanto, essas doses ainda não estão no Brasil. O voo da aeronave, que buscará as vacinas na cidade indiada de Mumbai, foi adiado por duas vezes.
Atraso
Nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que o avião deve atrasar a partida em dois ou três dias. Segundo ele, a mudança do cronograma é motivada pelo início da imunização contra a covid-19 no país asiático e por pressões políticas na Índia.
Diante do atraso no recebimento das doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde solicitou, ainda nesta sexta (15), por ofício, que o Butantan entregue, imediatamente, as seis milhões de doses da CoronaVac importadas da China, que já estão em solo brasileiro. O instituto paulista informou que entregará a totalidade de vacinas requeridas pelo governo federal assim que receber autorização da Anvisa.
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