Pandemia

Covid-19: Brasil registra maior média móvel de mortes desde início da pandemia

Com acréscimo de 1.480 mortes nesta segunda-feira (12/4), a média de óbitos pela covid-19 dos últimas sete dias chegou a 3.124, maior número desde o início da pandemia no país

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 12/04/2021 18:44 / atualizado em 12/04/2021 18:45

O Brasil atingiu nesta segunda-feira (12/4) a maior média móvel de mortes pela covid-19 desde o início da pandemia no Brasil. Segundo o cálculo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que leva em conta os números dos últimos sete dias, o país tem média de 3.124 mortes.

Esta é a maior média desde fevereiro do ano passado, quando os primeiros casos de covid-19 surgiram no Brasil. O recorde até o momento havia sido registrado no início deste mês, em 1º de abril, com 3.117 mortes.

O número alto na média de mortes era esperado, já que na última semana o país registrou, pela primeira vez, mais de 4 mil mortes diárias pela doença por duas vezes. Nesta segunda, de acordo com o balanço nacional feito pelo Ministério da Saúde, o Brasil confirmou mais 1.480 óbitos e 35.785 casos.

O país já soma 13.517.808 de infecções e 354.617 mortes, sendo o segundo país com mais registro de óbitos e o terceiro com mais diagnósticos positivos, atrás da Índia e Estados Unidos, respectivamente, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Atualmente, os incrementos brasileiros são os piores no mundo. As mortes representam mais de 35% dos novos registros, mesmo o país representando 2,7% da população mundial.

Vacinação

Enquanto as médias móveis alcançam recordes semana após semana, o ritmo de vacinação tem diminuído nos últimos dias. Com atrasos na importação de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e sem produção autônoma da matéria-prima já incorporada, o país só conseguiu atingir por três dias a meta de um milhão de vacinados ao dia.

Enquanto a previsão inicial para abril era de incorporar aproximadamente 47 milhões de doses, a nova garantia do governo central é de disponibilizar 30,5 milhões ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Somente a partir de setembro há projeções para que o país comece a produzir vacinas 100% em território nacional.

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