Vacinação contra covid-19

Queiroga quer vacinar toda a população adulta com 1ª dose até setembro

Anteriormente, o ministro da Saúde havia indicado que iria vacinar contra a covid-19 todos os brasileiros com mais de 18 anos até o final do ano

Maria Eduarda Cardim
postado em 17/06/2021 14:44 / atualizado em 17/06/2021 14:46
 (crédito: Walterson Rosa/MS)
(crédito: Walterson Rosa/MS)

Após já ter indicado algumas vezes que irá vacinar contra a covid-19 toda a população brasileira com mais de 18 anos até o fim do ano, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quer antecipar a meta e aplicar pelo menos a primeira dose em todos os adultos brasileiros até setembro. A intenção foi exposta nesta quinta-feira (17/6) pelo cardiologista durante visita a uma unidade básica de saúde em Cristalina (GO), para conhecer o Programa Telessaúde do Brasil, que funciona no local.

"Agora, em julho, nós conseguimos antecipar 7 milhões de doses da Pfizer graças ao empenho pessoal do presidente da República. Então, vamos trabalhar forte porque queremos que até o mês de setembro tenhamos a população acima de 18 anos vacinada com pelo menos a primeira dose de vacina", disse.

Na última segunda-feira (14), Queiroga se reuniu com representantes da Pfizer para pedir a antecipação de doses da vacina Cominarty já adquiridas pelo Ministério da Saúde. Ao todo, o governo federal comprou 200 milhões de unidades da vacina Comirnaty.

A reunião com a empresa contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que no início do ano chegou a criticar as cláusulas de contrato oferecidas pela Pfizer.

Na quarta-feira (16), o governo federal conseguiu a resposta da farmacêutica, que antecipou a entrega de 7 milhões de doses para julho. "Receberíamos 8 milhões de doses no mês de julho, mas, agora, vamos receber 15 milhões de doses, o que contribuirá para acelerar a campanha de vacinação", disso o ministro da Saúde ontem.

Na manhã desta quinta, Queiroga chegou a reconhecer que "às vezes" faltam doses para aplicar na população brasileira, mas que, segundo ele, o motivo é o ritmo rápido de vacinação do país e não o atraso para fechar contratos com as fabricantes de imunizantes.

 

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