Vacinação

Queiroga erra e diz que já vacinou 315 milhões de brasileiros contra a covid-19

Estimativa do IBGE, contudo, indica que o país tem apenas 214 milhões de habitantes. Queiroga apagou o post e corrigiu a informação

Maria Eduarda Cardim
postado em 27/12/2021 22:58 / atualizado em 27/12/2021 22:58
Após ser confrontado por internautas, o ministro apagou a publicação que estava com a informação errada e corrigiu -  (crédito: Walterson Rosa/Ministério da Saúde)
Após ser confrontado por internautas, o ministro apagou a publicação que estava com a informação errada e corrigiu - (crédito: Walterson Rosa/Ministério da Saúde)

Ao defender as ações feitas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, errou dados da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Pelo Twitter, Queiroga destacou que o Brasil já havia vacinado "mais de 315 milhões de brasileiros", contudo, a população do Brasil é estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) em 214 milhões de habitantes. 

Após ser confrontado por internautas, o ministro apagou a publicação que estava com a informação errada e corrigiu. "Aplicamos mais de 315 milhões doses de vacina contra a covid-19 e distribuímos mais de 380 milhões de doses aos estados e municípios", reformulou o ministro. 

"A verdade é que o Brasil vive o melhor cenário desde o início da pandemia, tanto que na última semana doamos vacinas aos países mais necessitados e fomos considerados uma das nações mais preparadas para enfrentar a variante ômicron", completou Queiroga. 

Vacinação de crianças

Recentemente, o ministro vem sendo criticado pela demora na inclusão das crianças de 5 a 11 anos na campanha de vacinação contra a covid-19. Queiroga indicou que, para que este público receba a vacina, será necessária a apresentação de uma prescrição médica e da assinatura do termo de consentimento dos pais ou responsáveis. 

Sociedades médicas brasileiras, no entanto, são contrárias a medida e defendem a vacinação imediata deste público já que a variante ômicron pode elevar as infecções e necessidade de hospitalizações na população pediátrica.

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