Covid-19

Anvisa já concluiu análise de três pedidos de registro de autotestes

Agência Nacional de Vigilância Sanitária recebeu, até esta sexta-feira (4/2), 30 pedidos de registros para autotestes de covid-19. Pedidos que estão com status de "análise concluída" são os das empresas Okay Technology, MedLevensohn e LMG Lasers

Maria Eduarda Cardim
postado em 04/02/2022 16:32 / atualizado em 04/02/2022 16:32
 (crédito: Louisa Gouliamaki/AFP)
(crédito: Louisa Gouliamaki/AFP)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, até esta sexta-feira (4/2), 30 pedidos de registros para autotestes de covid-19. Desses, três já estão com status de “concluída análise e aguardando publicação no DOU” na tabela disponibilizada pela agência. Dois pedidos seguem em análise e os outros 25 foram distribuídos para a área responsável. 

A conclusão da análise pela Anvisa significa que o trabalho de avaliação técnica pela área responsável foi finalizado. No entanto, o resultado, se o registro foi aprovado ou reprovado, só será conhecido a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU)

Os pedidos que estão com status de "análise concluída" são os das empresas Okay Technology, MedLevensohn e LMG Lasers. Para serem aprovados pela Anvisa, os testes precisam passar também pela análise técnica do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que verifica a sensibilidade e a especificidade dos produtos. 

Segundo a Anvisa, o prazo para análise do pedido é de até 30 dias, mas a agência avaliará os pedidos desse tipo de exame com prioridade. Em conversa com o Correio, os laboratórios fabricantes de autotestes acreditam que, em cerca de 30 dias após aval da Anvisa, consigam disponibilizar o exame para os consumidores.

Em caso de aprovação, o exame só poderá ser vendido em farmácias e de estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos. Pela internet, apenas esses estabelecimentos poderão vender.

Triagem

O autoteste já é utilizado em outros países para auxiliar a detecção de pacientes infectados pelo novo coronavírus. A venda do dispositivo foi autorizada no Brasil no último dia 28 pela diretoria colegiada da Anvisa. No Brasil, diante do aumento de casos e da transmissão por causa da variante ômicron, o tipo de exame passou a ser considerado pelo Ministério da Saúde.

A pasta incorporou o autoteste no Plano Nacional de Expansão da Testagem e indicou que o exame servirá como estratégia de triagem. O objetivo é ampliar oportunidades de testagem de indivíduos sintomáticos e assintomáticos, realizar o isolamento precoce e interromper a cadeia de transmissão do vírus.

 

 

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