TRÁFICO DE DROGAS

Laboratório de refino de cocaína e crack é estourado na Grande BH

Traficante de Sarzedo (MG) escapou saindo pela lateral do apartamento, saltando um muro e fugindo pela mata

Estado de Minas
postado em 06/04/2022 16:20 / atualizado em 06/04/2022 16:22
 (crédito: PCMG/Divulgação)
(crédito: PCMG/Divulgação)

A Polícia Civil procura o dono de um laboratório de produção de drogas (cocaína e crack), que foi estourado em Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nessa terça-feira (6/4). A estimativa do delegado Vinícius Costa Miguel é de que a ação tenha causado um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão ao tráfico de drogas.

"As investigações tiveram início a partir de uma denúncia sobre o abastecimento de cocaína e crack no Bairro Cabana do Pai Tomaz, no Barreiro", diz o delegado.

A partir da montagem do inquérito, Vinicius Miguel solicitou um mandado de busca e apreensão e de prisão à Justiça, que foi deferido.

O laboratório ficava em um prédio. Os policiais montaram campanhas na entrada e nos fundos do edifício. "O traficante, dono do laboratório, chegou dirigindo um Polo, estacionou o carro na garagem e entrou no apartamento.

Os policiais esperaram alguns momentos, para depois entrar no apartamento. Só que não contavam com uma grade antes da porta de entrada. "Demoramos um tempo para conseguir abrir a grade e entrar no apartamento", conta.

Quando conseguiram entrar, não encontraram o traficante. "Encontramos uma grande quantidade de cocaína e pasta-base no banheiro, onde ele tentou dispensar jogando no vaso sanitário, mas grande quantidade ficou na pia, no chão e uma parte na privada", conta o delegado.

Os policiais procuraram em todo o apartamento, mas não encontraram o traficante, que segundo suposições, teria saído pela lateral do apartamento, saltando o muro lateral e fugindo para a mata.

Imediatamente, os policiais civis solicitaram apoio da Polícia Militar, que enviou um helicóptero e cães para ajudar na captura. No entanto, o homem conseguiu escapar.

Foram encontradas caixas, com selos dos Correios, que podem indicar que a pasta base tenha chegado às mãos do traficante por esse caminho. "Encontramos, ainda, uma prensa, uma peneira, panelas e álcool iso-propílico, usado para transformar a pasta-base em cocaína e crack", disse o delegado Vinicius, que acrescentou que as investigações continuarão até a captura do homem reponsável pelo refino, além de outros integrantes da quadrilha.

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