PANDEMIA

Fiocruz: Brasil tem o menor percentual de casos graves de covid-19

Segundo levantamento do novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, percentual de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 é o menor desde o início da pandemia

Maria Eduarda Cardim
postado em 06/04/2022 21:55 / atualizado em 06/04/2022 21:57
Durante este ano, já foram notificados 107.478 casos de SRAG -  (crédito: Nikolay DOYCHINOV / AFP)
Durante este ano, já foram notificados 107.478 casos de SRAG - (crédito: Nikolay DOYCHINOV / AFP)

O novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que o percentual de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 é o menor desde o início da pandemia. No momento mais crítico da emergência sanitária, os casos da síndrome por covid-19 chegaram a representar 96% do total de SRAG's registradas no país. No entanto, no último mês, a taxa de positividade para o novo coronavírus foi de 50,7%. Importante lembrar que o SRAG também pode ser causada por outros vírus como influenza.

Durante este ano, já foram notificados 107.478 casos de SRAG. Destes, 60.895 (56,7%) tiveram com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, sendo que a maior parte dos casos, 86,7%, deu positivo para o vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19. Outros 5,5% são referentes a casos de Influenza A, 0,1% de Influenza B, e 3,9% de vírus sincicial respiratório (VSR).

O dado do último mês reflete o momento mais controlado da pandemia no Brasil. O país também observa uma queda da média móvel de mortes e casos há algumas semanas. Nesta quarta (6/4), com mais 195 mortes por covid-19 registradas pelo Ministério da Saúde, a média móvel ficou em 174 óbitos. 

Com a queda de casos e mortes pela doença, o país já vive um cenário de flexibilizações das restrições feitas durante a pandemia. No entanto, o estado de emergência de saúde pública de importância nacional continua em vigor. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evita em falar em datas para pôr um fim na emergência sanitária, mas vem sendo cobrado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). 

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