Goiás

Aluno de faculdade de Goiânia é investigado por ameaça de massacre

Em depoimento, o suspeito afirmou que as mensagens no grupo de Whatsapp foram "tiradas de contexto"

Correio Braziliense
postado em 16/05/2022 17:00 / atualizado em 16/05/2022 17:01
 (crédito: Reprodução/Polícia Civil do Estado de Goiás)
(crédito: Reprodução/Polícia Civil do Estado de Goiás)

Após uma suposta ameaça de massacre circular em um grupo de mensagens de WhatsApp de uma Universidade em Goiânia, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) investiga o possível crime. As mensagens circulavam em grupos da instituição há cerca de uma semana, causando preocupação entre professores, alunos e pais de estudantes.

A ameaça teria sido feita por um aluno de 19 anos que sugeriu: "Se vocês fizessem um massacre, quem vocês poupariam da nossa sala?". Na sequência, uma aluna identificada na imagem — que foi divulgada pela Polícia Civil de Goiás como Maria — diz que já passou por isso uma vez: "De verdade, se for piada é de muito mal gosto". O autor da fala responde abaixo dizendo que "não é uma piada". 

A Polícia Civil soube do caso no fim de semana e agendou depoimento do aluno nesta segunda-feira (16/5). 

Segundo o delegado Anderson Pimentel, que investiga o caso, o estudante foi ouvido na 17º DP de Goiânia na companhia da mãe. Ele alegou que as mensagens foram “tiradas de contexto”.

Casos parecidos têm sido comuns

Em fevereiro, uma aluna do colégio municipal da cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás, prestou depoimentos após mandar mensagens sobre um suposto massacre na escola. A adolescente postou em um grupo de mensagens da instituição uma foto de um fuzil com a legenda: "Tudo pronto para amanhã". No depoimento, ela afirmou que seu objetivo era apenas "fazer humor" e a polícia descartou a possibilidade de ameaça. 

Em Minas Gerais, um perfil fake ameaçou cometer uma chacina na Escola Estadual Frei Afonso Maria Jordá. Nas redes sociais, alunos se preocuparam com o possível ataque, que estaria marcado para a próxima quarta-feira (18/5). "O negócio vai ficar doido no EEFAMJ. Quem tiver na nossa frente vai morrer. Alunos e professores. Tchau, até dia 18", afirmava a mensagem. A direção da Escola Estadual Frei Afonso Maria Jordá alegou ter realizado as medidas necessárias para garantir que o “fato se resolva o quanto antes, de maneira segura para todos”.

 

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