Força

Marinha realiza treinamento com 700 militares em Furnas (MG) até quarta-feira

Trata-se do maior treinamento de Operações Ribeirinhas já realizado em Minas Gerais. Entre as atividades estão orientação fluvial diurna e noturna, técnicas de travessia e "hellocasting" — técnica em que o tripulante salta da aeronave para água

Mais de 700 militares da Marinha do Brasil estão na região de Furnas (MG) para o Adestramento de Operações Ribeirinhas (AdestOpRib). De acordo com a Marinha, o objetivo principal do exercício, que acontece até esta quarta-feira (18/5), é manter a condição de pronto emprego e a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais para operar em todas as regiões do país, além de reforçar a presença da Marinha no estado.

Além de contar com 13 organizações militares, diversas máquinas das Forças Armadas atuam no treinamento de Operações Ribeirinhas: dois Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), duas aeronaves UH-15 “Super Cougar”, uma aeronave UH-12 “Esquilo”, aviões de caça AF-1 Skyhawk, 30 viaturas com capacidade para transportar até cinco toneladas, nove viaturas leves e 30 embarcações de transporte de tropa, entre outras.

Saiba Mais

“É importante que a Marinha tenha consciência de uma ação de presença na região e um sentimento de segurança, que isso parece inspirar na população, com a presença da Força. É uma maneira que nós temos, também, de, nas diversas regiões do país, podermos alcançar uma consciência de defesa, o que eu estimo que ainda seja uma lacuna considerável na nossa sociedade”, disse o Comandante de Operações Navais da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, o ‘03’ da Força.

Entre as atividades que serão realizadas no treinamento destacam-se: desembarque ribeirinho, orientação fluvial diurna e noturna, técnicas de travessia, “hellocasting” — técnica em que o tripulante salta da aeronave para água —, “tethered duck” — desembarque feito de um helicóptero em meio aquático com o bote e todo o equipamento necessário ao cumprimento de uma missão de combate, mergulho, salto livre operacional e rapel.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro