ABUSOS SEXUAIS

Polícia prende suspeito de praticar estupros por 23 anos

A Polícia Civil pretende distribuir fotos do suspeito em cidades onde ele teria trabalhado, com o intuito de descobrir novas vítimas

Ivan Drummond - Estado de Minas
postado em 20/07/2023 13:35
 Polícia prende suspeito de praticar estupros por 23 anos  -  (crédito: Reprodução/ PCMG)
Polícia prende suspeito de praticar estupros por 23 anos - (crédito: Reprodução/ PCMG)

Por 23 anos, famílias de cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais tiveram de conviver com o medo, em função de um estuprador que tinha como vítimas crianças e adolescentes. Em Bom Despacho, a Polícia Civil prendeu um pedreiro, de 43 anos, suspeito de abusar de pelo menos oito vítimas. 

Segundo o delegado Rodrigo Noronha, as investigações tiveram início há sete meses e estão em foco crimes cometidos a partir de 2013.

No entanto, o modus operandi do suspeito fez com que outros crimes, a partir de 2000, fossem relacionados.

"A maioria dos abusos denunciados ocorreu no distrito de Engenho do Ribeiro, zona rural de Bom Despacho, onde o suspeito aproveitava a pouca idade das vítimas, bem como os laços familiares e de proximidade, para cometer os crimes. As vítimas são crianças do sexo feminino entre 5 e 8 anos de idade. É importante ressaltar que ele já foi investigado por prática semelhante em 1997, em outra cidade, Conceição do Pará", diz o delegado Noronha.

O suspeito é natural de Pará de Minas e já residiu em várias cidades da região nos últimos anos, incluindo Pará de Minas, Papagaios, Pitangui, Nova Serrana, Santo Antônio do Monte e Bom Despacho.

Mais vítimas

Além disso, teria trabalhado em outras localidades. "Diante desses fatos, a Polícia Civil solicitou ao poder judiciário a autorização para a divulgação da imagem do suspeito, com o objetivo de aguardar possíveis novas vítimas que possam surgir e relatar o que sofreram com esse indivíduo a fim de obter mais informações sobre o caso", informou.

A Polícia Civil orienta que todas as violações contra crianças e adolescentes sejam denunciadas aos órgãos de proteção e podem ser registradas em unidades policiais ou por meio dos telefones 100 e 181.

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