SAÚDE

Saúde destina R$ 225 milhões para o Amazonas em meio à seca histórica

Do total anunciado, serão enviados R$ 102,3 milhões em parcela única aos municípios. Outros R$ 122,7 milhões serão incorporados ao teto de média e alta complexidade do estado

Nísia Trindade anuncia investimentos em Manaus, Amazonas -  (crédito: Rafael Nascimento / Ministério da Saúde)
Nísia Trindade anuncia investimentos em Manaus, Amazonas - (crédito: Rafael Nascimento / Ministério da Saúde)
postado em 16/10/2023 23:30

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou o envio de R$ 225 milhões para enfrentar a seca no Amazonas. A intenção é aumentar a assistência à população dos municípios afetados no estado. O anúncio foi realizado durante evento em Manaus (AM), nesta segunda-feira (16/10), junto ao governador do estado, Wilson Lima (União Brasil), à Associação Amazonense de Municípios e ao senador Omar Aziz (PSD-AM). 

"Pensados para reduzir os vazios assistenciais, os recursos se fazem ainda mais necessários diante da terrível seca e incêndios florestais que atingem o Amazonas. Para responder à emergência, enviamos 7 kits calamidade, com 32 medicamentos e 16 insumos. Além disso, técnicos estão presentes, das áreas de emergências em saúde pública e de vigilância em saúde ambiental. Ainda criamos, com a Secretaria de Saúde Indígena, um grupo de trabalho específico para atuar junto às comunidades indígenas", afirmou a ministra nas redes sociais. 

Do total anunciado, serão enviados R$ 102,3 milhões em parcela única aos municípios. Outros R$ 122,7 milhões serão incorporados ao teto de média e alta complexidade do estado. Além disso, haverá o investimento na atenção primária e na atenção especializada por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Discutimos outras ações estruturantes, que contarão com recursos do novo PAC na preparação para emergências sanitárias. Devemos mitigar mudanças climáticas e nos prepararmos para seus efeitos nos ecossistemas e saúde das pessoas, sobretudo nos grupos mais vulnerabilizados. É preciso olhar os determinantes socioambientais específicos dos lugares, para que a saúde deixe de ser uma agenda de emergência", completou. 

 

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