INDIGENISTA

Família de Bruno Pereira faz vaquinha para tratamento do filho do indigenista

Pedro, 5 anos, foi diagnosticado com câncer que atinge parte do sistema nervoso e luta para que tumor não se espalhe por outras parte do corpo

Filho de indigenista Bruno Pereira, Pedro enfrenta câncer que atinge o sistema nervoso -  (crédito: Divulgação/Beto Marubo/vakinha.com.br)
Filho de indigenista Bruno Pereira, Pedro enfrenta câncer que atinge o sistema nervoso - (crédito: Divulgação/Beto Marubo/vakinha.com.br)
postado em 05/01/2024 00:47

A família do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 5 de junho de 2022 por criminosos envolvidos em esquemas de pesca ilegal e contrabando na Amazônia, pede ajuda para custear o tratamento do filho do ativista que enfrenta um câncer. O pequeno Pedro, de 5 anos, foi diagnosticado no ano passado com um neuroblastoma estágio 4. O tumor, que tem incidência maior em crianças, afeta partes do sistema nervoso simpático, que controla atividades corporais feitas de forma inconsciente, como a respiração e os batimentos cardíacos.

Pedro faz quimioterapia em um hospital público há cinco meses e luta para que o câncer não se espalhe por outras partes do corpo. Segundo texto no site Vakinha, a expansão do tumor pode ser evitada com um medicamento de alto custo que não é oferecido pelo Sistema único de Saúde.

A meta de arrecadação é de R$ 2 milhões para o tratamento. Até o momento, a família conseguiu arrecadar cerca de R$ 73 mil. Pedro é filho de Bruno e da antropóloga Beatriz de Almeida Matos.

Relembre o caso

Um dos crimes que chocou o país em 2022, Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips desapareceram em 5 de junho vítimas de uma emboscada na região do Vale do Javari, oeste do Amazonas. A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Seus corpos foram resgatados dez dias depois. Eles foram enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Durante as investigações foi indiciado como mandante dos homicídios Rubem Dario da Silva Villar, o "Colômbia", assim como outros envolvidos no esquema criminoso. Colômbia está preso em Manaus por falsificação de documentos de identidade e por chefiar uma organização criminosa transnacional armada, em outro inquérito que apurou pesca ilegal e contrabando.

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