SAÚDE

'Grávida' por 5 décadas: médicos descobrem feto calcificado em mulher

A idosa deu entrada no hospital com dores abdominais. Após exames, foi descoberto o feto com mais de 50 anos

Uma idosa de 86 anos foi internada com dores abdominais e descobriu que, há mais cinco décadas, “guardava” um feto calcificado. O caso foi descoberto pela equipe médica do Hospital Regional de Ponta Porã, cidade na fronteira de Mato Grosso do Sul.

A idosa deu entrada no hospital com dores abdominais e um quadro de infecção grave em 14 de março deste ano. Após uma tomografia, os médicos identificaram o feto da última gestação da mulher, há 56 anos. Ela precisou ser submetida a uma cirurgia para a retirada da “massa abdominal”, foi levada para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e morreu dias depois.

No início do atendimento, a equipe médica suspeitava de câncer.  Após uma tomografia 3D, o feto calcificado no abdômen da idosa foi identificado.

O caso foi considerado raro pelos especialistas, que apontaram a condição como litopedia, uma forma rara de gravidez ectópica. O feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe, podendo permanecer não detectado por décadas e causar complicações futuras.

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