INVESTIGAÇÃO

Caso Marielle: presos serão transferidos para Penitenciária Federal do DF

Três suspeitos de mandar matar a vereadora devem chegar a Brasília neste domingo (24/3). Alexandre de Moraes determinou ainda a quebra de sigilo da decisão, do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do relatório da Polícia Federal

Domingos Inácio Brazão, João Francisco Inácio Brazão e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, presos, neste domingo (24/3), acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, serão transferidos para o Presídio Federal do Distrito Federal. A informação foi divulgada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assinou a prisão preventiva dos suspeitos.

“Os três passaram por audiência de custódia conduzidas pelo magistrado instrutor do gabinete do ministro, desembargador Airton Vieira, nesta manhã, na Superintendência da Polícia Federal no Rio. As prisões foram mantidas, e os presos serão transferidos para presídio federal, no Distrito Federal”, informou a Suprema Corte por meio de nota. Decisão de Moraes passará por referendo em sessão virtual da Primeira Turma do STF, a ser realizada na segunda-feira (25/3), de 0h às 23h59.

Nesta manhã, os suspeitos de serem os mandantes do homicídio de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram presos pela PF. Por determinação de Moraes, o Supremo expediu ordem de prisão preventiva contra Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ); João Francisco Inácio Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro; e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ex-chefe da PCRJ.

Moraes determinou ainda a quebra de sigilo da decisão do STF, do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do relatório final da Polícia Federal (PF) sobre o caso da morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

Os documentos foram disponibilizados pelo STF após serem digitalizados, por volta das 14h20 deste domingo. Moraes também determinou que fosse realizada busca e apreensão domiciliar e pessoal; bloqueio de bens; afastamento das funções públicas; e outras cautelares, como a entrega de passaporte e suspensão de porte de armas, além de apresentação perante o juízo da execução no RJ.

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