Investigação

Justiça de SP manda prender motorista de Porsche que provocou acidente

Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho provocou um acidente que resultou em uma morte em 31 de março

Fernando tinha recuperado o direito de dirigir 13 dias antes do acidente -  (crédito:  TV Globo/Reprodução)
Fernando tinha recuperado o direito de dirigir 13 dias antes do acidente - (crédito: TV Globo/Reprodução)

Nesta sexta-feira (3/5), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) emitiu um parecer em que pede a prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista de Porsche — que causou um acidente com morte em São Paulo na madrugada de 31 de março.

De acordo com a decisão, os relatos e testemunhos provam que Fernando estava alcoolizado e foi instado por outras pessoas a não dirigir, mas mesmo assim o fez. Além disso, o relatório aponta que Fernando teve a carteira de motorista suspensa em outubro de 2023, por excesso de velocidade, e que tinha recuperado o direito de dirigir apenas 13 dias antes do acidente.

"Havendo indicativos de que, mesmo instado por pessoas a não dirigir, por seu estado (indicado ainda pelo frentista, que viu o réu sair cambaleando), fazem crer na possibilidade de reiteração em descumprimento de normas, devendo o poder judiciário estar atento quanto ao resguardo da ordem pública, prevalecendo, nesse momento, o interesse coletivo, em detrimento do individual", escreveu o relator do documento, João Augusto Garcia.

O parecer determina que seja expedida ordem de prisão imediata.

Resposta da defesa de Fernando Sastre

Por meio de nota, a defesa de Sastre (assinada pelos advogados Jonas Marzagão, Elizeu Soares de Camargo Neto e João Victor Maciel Gonçalves) afirmou que irá recorrer da decisão. Leia a nota na íntegra:

"A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, recebeu com serenidade a decisão liminar do Tribunal de Justiça, que decretou a prisão preventiva e irá cumpri-la. Sem prejuízo, recorrerá dessa decisão pois entende que as 8 medidas cautelares anteriormente impostas, eram mais que suficientes, sendo desproporcional a prisão preventiva".

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postado em 03/05/2024 22:02 / atualizado em 03/05/2024 22:06
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