SÃO PAULO

Polícia investiga se adolescente que matou família agiu sozinho

O menor de idade atirou contra os familiares dentro de casa utilizando a arma do pai. Secretaria de Segurança Pública diz que todas as circunstâncias são apuradas

Adolescente de 16 anos atirou e matou o pai, a mãe e a irmã dentro de casa -  (crédito: Reprodução/Facebook)
Adolescente de 16 anos atirou e matou o pai, a mãe e a irmã dentro de casa - (crédito: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil de São Paulo investiga se o adolescente de 16 anos que matou o pai, a mãe e a irmã agiu sozinho ou por influência de outras pessoas. O menor de idade atirou contra os familiares dentro de casa na Vila Jaguara, localizada na Zona Oeste de São Paulo, utilizando a arma do pai, que trabalhava como Guarda Civil Municipal. "Todas as circunstâncias são apuradas", disse a Secretaria de Segurança Pública ao Correio.

O adolescente ligou para a Polícia Militar e confessou que havia matado os familares na última sexta-feira (17/5). Ele foi conduzido à delegacia na noite de domingo (19/5) e, posteriormente, à Fundação Casa. Segundo o adolescente, os pais teriam o chamado de "vagabundo" e tirado o celular dele. Essa seria a motivação apontada por ele para planejar a morte dos familiares.

A arma e o celular do adolescente foram apreendidos e a perícia foi acionada. O caso foi registrado como ato infracional de homicídio - feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver.

Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:

Um adolescente de 16 anos foi apreendido por homicídio e feminicídio na noite deste domingo (19), na rua Raimundo Nonato de Sá, zona oeste da Capital. Policiais militares foram acionados pelo próprio adolescente, que confessou o crime. O menor relatou que na sexta-feira (17) usou a arma do pai, um GCM de 57 anos, para cometer os crimes contra ele, a irmã, de 16, e a mãe, de 50. A arma e o celular do menor foram apreendidos e a perícia acionada. O adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional de homicídio - feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional - vilipêndio a cadáver no 33° DP (Pirituba). Todas as circunstâncias são apuradas.

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postado em 21/05/2024 10:40
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