O Câncer de Pele é uma das doenças mais comuns que afetam a população, e sua detecção precoce é essencial para um tratamento eficaz. A identificação de sinais suspeitos pode ser feita através de uma observação atenta das mudanças na pele, incluindo manchas, pintas e lesões que apresentem características incomuns. O diagnóstico definitivo, contudo, deve sempre ser conduzido por um dermatologista, que pode realizar exames mais específicos para confirmar ou descartar a presença de câncer.
Um dos métodos mais utilizados para identificar sinais sugestivos de Câncer de Pele é o exame ABCDE, que se baseia na observação das características das lesões cutâneas. Este método focado na assimetria (A), bordas irregulares (B), variações de cor (C), diâmetro maior que 6 mm (D), e evolução (E) da lesão ao longo do tempo. Essas características podem levantar suspeitas de câncer, sendo crucial que qualquer mudança visível na pele seja prontamente avaliada por um especialista.
Como identificar o Câncer de Pele não melanoma?
O Câncer de Pele não melanoma se manifesta frequentemente através de pequenas feridas, nódulos ou verrugas na pele, que podem ter colorações variadas, como branco, vermelho ou rosa, e causar coceira. Esses sinais podem crescer rapidamente, desenvolver cascas e, em alguns casos, apresentar secreção. Manter-se atento a feridas que não cicatrizam em um período de um mês ou apresentam sangramentos frequentes é fundamental para a detecção precoce.

O que caracteriza o melanoma?
O melanoma é o tipo de Câncer de Pele mais agressivo e pode se desenvolver a partir da transformação de uma pinta já existente. Os principais sintomas incluem bordas irregulares, alterações na cor e no tamanho da pinta, acompanhadas frequentemente por sintomas de descamação e coceira. O principal fator de risco para o melanoma é a exposição prolongada ao sol sem a devida proteção, o que torna o uso diário de protetor solar uma medida preventiva crítica.
Quais medidas ajudam a prevenir o câncer de pele?
A prevenção eficaz do câncer de pele envolve a adoção de práticas que minimizam a exposição aos raios ultravioletas (UV) do sol. Assim, é altamente recomendado evitar o sol entre 11h e 16h, utilizando chapéus de abas largas, roupas de algodão ou com proteção solar, e óculos escuros com proteção UV. Aplicar protetor solar de amplo espectro com um fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30 em todas as áreas expostas do corpo é vital, mesmo nos dias nublados ou durante o inverno.
- Observar a pele regularmente: Realizar autoexames mensais para identificar mudanças em pintas, manchas e lesões.
- Evitar o bronzeamento artificial: As câmaras de bronzeamento oferecem altos níveis de radiação que aumentam significativamente o risco de câncer de pele.
Quando consultar um médico?
É crucial procurar um dermatologista sempre que houver dúvidas ou preocupações em relação a alterações na pele. Exames regulares e avaliações especializadas garantem a detecção precoce de lesões malignas e possibilitam a intervenção médica antes que a condição avance. Dependendo dos achados iniciais, o médico pode realizar exames mais detalhados, como a biópsia de pele, para estabelecer um diagnóstico conclusivo.
Entre em contato:
Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271










