O Vício em Jogos é um fenômeno que tem atraído atenção significativa na área da saúde mental, sendo reconhecido como um transtorno que afeta diversas pessoas ao redor do mundo. A discussão sobre as causas desse comportamento compulsivo envolve tanto fatores genéticos quanto ambientais, o que torna o tema ainda mais complexo e relevante para estudos e debates.

Especialistas da Universidade de São Paulo (USP) têm explorado a possibilidade de que a genética desempenhe um papel importante no desenvolvimento do Vício em Jogos. Hermano Tavares, professor de psiquiatria, sugere que a genética pode ser responsável por uma parte considerável da predisposição ao vício, embora fatores ambientais também sejam fundamentais. Essa interação entre herança genética e ambiente é essencial para compreender a dinâmica do Vício em Jogos.
Como a genética influencia o Vício em Jogos?
A influência genética no Vício em Jogos pode ser mais pronunciada em indivíduos que apresentam o transtorno em idades mais jovens e possuem histórico familiar de comportamento aditivo. Isso indica que a genética pode contribuir para uma predisposição ao vício, mas não determina o comportamento de forma absoluta. É importante entender que a genética oferece uma tendência, mas não é um fator determinante isolado.
Qual é o impacto do ambiente no desenvolvimento do vício?
O ambiente em que uma pessoa está inserida desempenha um papel crucial no desenvolvimento do Vício em Jogos. A exposição constante a publicidade de jogos de azar, especialmente em plataformas digitais e mídias tradicionais, cria um cenário propício para o surgimento e manutenção do vício. Essa presença contínua de estímulos pode dificultar a resistência ao impulso de jogar, mesmo para aqueles que desejam parar.
Quais são os desafios apresentados pelos jogos modernos?
Os jogos modernos são projetados com características que visam capturar e manter a atenção dos jogadores. Elementos como gráficos chamativos, sons envolventes e recompensas frequentes são utilizados para aumentar o engajamento. Embora essas características possam tornar os jogos mais atraentes, elas também podem aumentar o risco de dependência, especialmente em indivíduos que já possuem uma predisposição genética.
Em suma, o Vício em Jogos é um transtorno complexo que resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais. Enquanto a genética pode predispor certos indivíduos ao vício, o ambiente e as características dos jogos modernos desempenham papéis igualmente importantes. Abordagens eficazes para prevenção e tratamento devem considerar essa complexidade, abordando tanto as influências genéticas quanto as ambientais para ajudar aqueles que lutam contra esse transtorno.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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