Controlando pensamentos, emoções, movimentos e todas as funções do corpo, o Cérebro é um órgão crucial para a vida humana. Ele opera como um centro de comando do organismo, processando informações sensoriais, regulando o ritmo cardíaco, a respiração, o sono e até a função de outros órgãos. Do ponto de vista cognitivo, também é responsável pela memória, raciocínio, linguagem e capacidade de tomar decisões. Com o tempo, é comum que ocorram algumas mudanças cognitivas, mas quando essas alterações começam a interferir nas atividades cotidianas ou causam preocupação em familiares, é importante buscar ajuda especializada.
Esquecimentos isolados, como esquecer uma palavra ou um compromisso, são naturais e fazem parte do envelhecimento. No entanto, é preciso observar a frequência e o impacto desses lapsos na rotina. Quando os sintomas começam a prejudicar a autonomia da pessoa, a avaliação neurológica se torna fundamental. Entre as doenças mais associadas a esses sintomas, destacam-se as demências, como o Alzheimer, demência vascular e a doença de Parkinson. Essas condições geralmente se manifestam de forma sutil inicialmente, e seus primeiros sinais podem ser confundidos com o envelhecimento comum.
Quais são os fatores de risco para doenças neurológicas?

A predisposição genética é um dos fatores que podem aumentar o risco de doenças neurológicas, mas o estilo de vida desempenha um papel vital na saúde cerebral e cognitiva. Hábitos como dormir mal, estar constantemente sob estresse, ter uma alimentação desequilibrada, ser sedentário e viver isolado socialmente elevam os riscos de comprometimento cognitivo ao longo dos anos. Por outro lado, investir em uma rotina saudável com exercícios físicos, alimentação equilibrada, interação social e estímulos mentais, como leitura e jogos, ajuda a fortalecer o Cérebro e criar uma reserva cognitiva, protegendo o órgão contra o desgaste do tempo.
Por que o diagnóstico precoce é crucial?
Reconhecer os sintomas precocemente é essencial para buscar uma avaliação médica adequada, assegurando um diagnóstico e tratamento eficazes. Mesmo que o diagnóstico precoce não signifique cura, ele faz uma diferença considerável no acompanhamento e controle dos sintomas. Quanto mais cedo uma doença for identificada, mais efetivas são as estratégias para preservar a qualidade de vida e a independência da pessoa. Portanto, cuidar do Cérebro desde cedo é um dos melhores investimentos para envelhecer bem.
Como melhorar a saúde cerebral?
A saúde do Cérebro pode ser melhorada através de práticas que estimulem tanto o corpo quanto a mente. A prática regular de exercícios físicos é uma das formas mais eficazes de aumentar o fluxo sanguíneo para o Cérebro, promovendo um envelhecimento mais saudável. Além disso, a realização de atividades que desafiem a mente, como aprender uma nova língua ou tocar um instrumento musical, aumenta a conectividade cerebral. Um estilo de vida ativo não apenas beneficia a saúde física, mas também pode adiantar o declínio cognitivo em pessoas de idade avançada.
Focar em práticas que promovam o bem-estar mental, físico e social pode ajudar a criar um ambiente favorável para a saúde cerebral a longo prazo. O cuidado contínuo com o Cérebro é tão importante quanto a manutenção da saúde de outros órgãos vitais do corpo humano.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








