O impacto do Exercício físico no combate a doenças neurodegenerativas, especialmente Parkinson e Alzheimer, tem sido alvo de intensa pesquisa e discussão na comunidade médica. A prática regular de atividades físicas surgiu não apenas como um meio de prevenção, mas também como uma ferramenta eficaz na atenuação dos sintomas dessas condições. O mundo assiste a uma crescente prevalência dessas doenças, destacando a importância de abordagens preventivas e de tratamento eficientes direcionadas pela Organização Mundial da Saúde.
Especialistas em neurologia sublinham que o Exercício físico exerce um efeito protetor sobre o cérebro, oferecendo benefícios significativos. Isso se deve a mecanismos que incluem a melhoria do fluxo sanguíneo cerebral e a ativação da neuroplasticidade, a qual se refere à capacidade do cérebro de se adaptar e remodelar suas conexões. Essa adaptação é fundamental para compensar danos, especialmente aqueles associados a doenças como o Parkinson e o Alzheimer.
Quais tipos de exercícios são mais eficazes para essas doenças?
Não existe um Exercício único ideal para todos os pacientes, pois a escolha deve ser personalizada segundo as condições individuais de saúde, estágio da doença e limitações físicas. A dança, por exemplo, tem demonstrado melhora no equilíbrio e nos sintomas motores dos pacientes. Treinamentos focados em marcha e estabilidade auxiliam aqueles com risco de quedas, enquanto atividades aquáticas oferecem um ambiente seguro para portadores de limitações articulares.
Qual é o papel da consistência na rotina de exercícios?

A chave para maximizar os benefícios dos exercícios físicos é a consistência. Participar regularmente de atividades físicas adequadas à condição de saúde de cada paciente é essencial. Adaptar a intensidade e o tipo de exercícios para respeitar as limitações individuais assegura que a prática física ajude a retardar o avanço dos sintomas ao mesmo tempo em que melhora a qualidade de vida.
Como o Exercício físico contribui para um envelhecimento saudável?
Com o aumento da expectativa de vida global, promover um envelhecimento saudável tornou-se um objetivo importante. O esporte, acessível e com ampla evidência científica de eficácia, destaca-se como uma estratégia fundamental na prevenção e gerenciamento de doenças neurodegenerativas. Além de contribuir para a saúde cerebral, o Exercício físico também atua contra transtornos emocionais, como depressão e ansiedade, comuns na população idosa.
Quais benefícios sociais o Exercício proporciona a pessoas com doenças neurodegenerativas?
Além de melhorias físicas, o Exercício promove interações sociais essenciais ao bem-estar emocional dos pacientes. Participar de atividades em grupo pode suavizar o isolamento social frequentemente associado a essas condições. Isso não só proporciona suporte emocional direto, mas também auxilia na manutenção de uma vida ativa e integrada à comunidade. Assim, os Exercícios físicos não são apenas uma intervenção médica, mas um meio de reforçar vínculos sociais e proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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