O Exercício Físico é cada vez mais reconhecido como uma parte vital do tratamento e gestão de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer e Parkinson. Com o aumento da longevidade global, doenças relacionadas ao envelhecimento têm se tornado mais prevalentes, e o Exercício Físico surge como uma intervenção que pode atenuar os sintomas dessas condições. Além de ajudar na prevenção, ele é visto como um complemento valioso para terapias tradicionais.
As atividades físicas exercem um impacto positivo na saúde do cérebro, melhorando a circulação sanguínea e estimulando processos que incentivam a flexibilidade e adaptação das conexões cerebrais. Essa capacidade do cérebro de reconfigurar suas redes é essencial para lidar com as perdas funcionais provocadas pelas doenças neurodegenerativas. A integração do Exercício Físico na rotina dos pacientes não apenas mantém a saúde mental estável, mas também melhora a disposição física.

Quais atividades são recomendadas?
A escolha dos exercícios deve ser cuidadosa e personalizada, considerando as habilidades e limitações de cada paciente. Atividades como a dança são benéficas para melhorar a coordenação motora e o equilíbrio, enquanto exercícios na água oferecem uma alternativa de baixo impacto para aqueles com dores articulares. Caminhadas e alongamentos também são frequentemente sugeridos para manter a mobilidade e aumentar a resistência.
A prática regular é essencial para maximizar os benefícios do exercício. Isso significa que os exercícios devem ser incorporados de forma consistente na rotina dos pacientes, ajustando a intensidade conforme necessário. Dessa forma, é possível não apenas retardar a progressão dos sintomas da doença, mas também aumentar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos.
Quais os aspectos psicossociais do Exercício Físico?
Além dos benefícios físicos e cognitivos, o Exercício Físico desempenha um papel crucial no bem-estar emocional e social dos pacientes. Participar de atividades em grupo pode proporcionar um senso de comunidade e reduzir o isolamento social que tantas vezes afeta as pessoas com doenças crônicas. Isso fortalece o apoio emocional e favorece a criação de relacionamentos interpessoais significativos.
No contexto geral, a inclusão de exercícios na vida diária dos pacientes é uma estratégia abrangente para melhorar várias dimensões da saúde e do bem-estar. Ao incentivar um estilo de vida ativo, é possível não só tratar aspectos físicos da doença, mas também promover uma vida social e emocionalmente satisfatória.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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