Quando ocorrem alterações nessa medida em repouso, como aceleração ou desaceleração dos batimentos, acompanhado por sintomas como tontura ou dor no peito, recomenda-se consultar um cardiologista. Isto é importante para diagnosticar e tratar qualquer condição subjacente, garantindo a saúde do coração e do sistema circulatório.
Qual a Frequência Cardíaca ao longo das diferentes fases da vida?
A Frequência Cardíaca em repouso varia significativamente com a idade. Em recém-nascidos, os batimentos são naturalmente mais elevados, enquanto em adolescentes e adultos, essa frequência tende a diminuir. Veja como se distribuem esses valores ao longo da vida:
- De 0 a 28 dias de vida: 100 a 205 bpm
- 28 dias a 1 ano: 100 a 180 bpm
- 1 a 3 anos: 98 a 140 bpm
- 3 a 5 anos: 80 a 120 bpm
- 5 a 12 anos: 75 a 118 bpm
- A partir de 13 anos: 60 a 100 bpm
Esses dados são essenciais para ajudar profissionais de saúde a determinar o estado de saúde cardiovascular de uma pessoa, assim como outros indicadores de saúde.
Como monitorar e avaliar sua Frequência Cardíaca?
Monitorar a Frequência Cardíaca pode ser um passo importante para avaliar a saúde do coração. Existem métodos práticos para isso, como contar as pulsações no pescoço ou no pulso durante um minuto. Dispositivos eletrônicos, como oxímetros, oferecem uma forma rápida e precisa de medir os batimentos cardíacos.
É importante ressaltar que, embora calculadoras e dispositivos sejam úteis para monitorar a Frequência Cardíaca, eles não substituem a avaliação profissional. Consultar um cardiologista é fundamental, especialmente se os valores encontrados estiverem fora da faixa normal ou acompanhados por outros sintomas preocupantes.
Frequência Cardíaca alta: quando procurar ajuda médica?
A Frequência Cardíaca é considerada elevada quando supera 100 batimentos por minuto em repouso. Causas comuns para essa condição incluem fortes emoções, situações de pânico, febre, exercício físico intenso, e consumo de substâncias como álcool e cafeína. Algumas condições médicas, como pressão alta e certas arritmias, também podem elevar a Frequência Cardíaca.

Embora uma frequência elevada possa não ser grave, particularmente se ocorrer durante ou imediatamente após o exercício, ela pode, em algumas situações, indicar problemas mais sérios como um infarto. Sintomas adicionais, como dor no peito, tontura ou suor frio, necessitam de atenção médica imediata.
Como investigar a Frequência Cardíaca baixa e suas implicações?
Uma frequência cardíaca inferior a 60 batimentos por minuto pode ser normal em indivíduos muito ativos fisicamente, como atletas, mas também pode sinalizar condições subjacentes, especialmente em idosos. Medicamentos cardíacos ou desordens como arritmias podem reduzir a Frequência Cardíaca.
Abrange um espectro que vai do fisiológico ao patológico, a bradicardia deve ser avaliada, principalmente se acompanhada de sintomas como cansaço excessivo ou falta de ar. Novamente, a consulta com um profissional de saúde proporciona um entendimento mais claro e seguro sobre a necessidade de intervenções.
Entre em contato:
Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271







