No desenrolar de um cotidiano regido por agendas apertadas e demandas incessantes, o repouso noturno adequado tornou-se um luxo ao alcance de poucos. A valorização exacerbada da produtividade pessoal, muitas vezes em detrimento do Sono, reflete uma sociedade que considera o descanso noturno como um desperdício. No entanto, tal visão pode acarretar consequências profundas para a saúde humana. Estudos demonstram que a privação de Sono crônica impacta diretamente o equilíbrio hormonal, aumenta a irritabilidade, causa lapsos de memória e está associada ao ganho de peso e à baixa imunidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 40% dos adultos apresentam algum nível de insônia, enquanto aproximadamente 15% sofrem de insônia crônica.
O sono, ao contrário do que muitos imaginam, é um processo ativo e complexo, essencial para o bem-estar físico e mental. Durante suas fases mais profundas, ocorrem a reorganização das memórias, a regulação hormonal e a reparação dos tecidos corporais. Quando esse ciclo natural é interrompido por noites mal dormidas, o corpo não se restaura adequadamente, perpetuando um estado de fadiga persistente. Muitos indivíduos relatam sensação de cansaço contínuo, mesmo após longas horas na cama, uma vez que a mente permanece em estado de vigília e inquietação.
Quais são as consequências do uso de medicamentos para o Sono?
Nos últimos anos, tornou-se comum recorrer a medicamentos para induzir o Sono e a estimulantes, como cafeína, para combater a fadiga diurna. Tal prática representa um risco significativo à saúde, uma vez que os ciclos de Sono induzidos artificialmente frequentemente não alcançam as fases reparadoras profundas. Medicamentos tais como hipnóticos podem comprometer a qualidade do sono e, em última instância, criar dependência. Por outro lado, estimulantes diurnos sobrecarregam o sistema nervoso, preservando um estado de alerta constante e potencializando o cansaço.

Como a medicina biofotônica pode ajudar a regular o Sono?
A medicina biofotônica surge como uma aliada promissora no combate à insônia, utilizando a luz para promover a regeneração celular e melhorar a qualidade do sono. A laserterapia, por exemplo, atua sobre receptores neurofisiológicos que controlam o sistema nervoso autônomo, favorecendo o relaxamento e o descanso natural sem o uso de fármacos. Esse método respeita o ritmo biológico individual de cada paciente e tem se mostrado eficaz na promoção de um Sono reparador e seguro.
Quais práticas podem auxiliar na melhoria da qualidade do Sono?
Para reestabelecer um padrão de Sono saudável, é imprescindível considerar modificações nos hábitos diários e no ambiente. Aspectos como a regulagem do horário para dormir, a diminuição do uso de dispositivos eletrônicos à noite e a redução do consumo de substâncias estimulantes são passos fundamentais. Além disso, adotar técnicas de relaxamento, como a meditação, e respeitar o ritmo circadiano, singular a cada indivíduo, são medidas eficazes para promover o descanso. A escolha de travesseiros que favoreçam a regulação térmica também merece atenção, pois contribui para um sono mais profundo.
A recuperação de um padrão de Sono restaurador vai além de simplesmente aumentar o tempo na cama. Dormir bem é essencial para renovar as energias, manter a clareza mental e garantir a estabilidade emocional. Dessa forma, a abordagem deve focar na qualidade do Sono, respeitando as necessidades naturais do corpo. O avanço da ciência oferece maneiras seguras e naturais de restaurar essa conexão vital entre corpo, mente e repouso, destacando a importância do Sono como um componente essencial do bem-estar e da saúde geral.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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