Manter a saúde cerebral durante o envelhecimento é uma preocupação crescente e relevante para muitos. Nesse contexto, a alimentação desempenha um papel crucial. Embora várias práticas possam ser adotadas, a inclusão de certos alimentos na dieta pode oferecer benefícios significativos para as funções cognitivas. Um alimento que tem sido destacado por especialistas é a Romã, considerada um importante aliado na preservação da saúde mental.
A Romã é rica em polifenóis, compostos conhecidos por seus efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores. Dr. Mill Etienne, um médico neurologista de renome, aponta a Romã como um superalimento para um envelhecimento saudável, enfatizando seus potenciais benefícios na melhoria da memória e da aprendizagem. Estudos indicam que a Romã pode ajudar a proteger o cérebro contra doenças degenerativas, como o Alzheimer, tornando-se uma adição valiosa à dieta de idosos.
Por que a Romã é tão eficaz na proteção cerebral?
Os polifenóis presentes na Romã são potentes antioxidantes que desempenham um papel essencial na neutralização dos radicais livres no organismo. Estes radicais são responsáveis pelo estresse oxidativo que pode danificar as células do cérebro. Além disso, os efeitos anti-inflamatórios dos compostos encontrados na Romã ajudam a reduzir inflamações que estão associadas ao declínio cognitivo. Essa combinação de benefícios posiciona a Romã como um possível protetor natural do cérebro.

Quais são as alternativas à Romã para a saúde cognitiva?
Apesar dos benefícios, a disponibilidade da Romã pode ser limitada em determinadas épocas do ano e seu preço pode ser elevado. Neste caso, o extrato de Romã surge como uma opção acessível, desde que seja consumido sem adição de açúcares. No entanto, é importante consultar um médico antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente para pessoas que fazem uso de medicamentos ou possuem condições de saúde específicas, como a doença de Crohn.
Outras frutas que favorecem a saúde do cérebro
Além da Romã, existem outros frutos que também promovem a saúde cerebral e podem ser introduzidos na dieta. Entre eles, destacam-se os mirtilos, uvas pretas, abacates e frutas cítricas. Esses alimentos são ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que ajudam a proteger o cérebro. Os mirtilos, por exemplo, são famosos por seu conteúdo em antocianinas, responsáveis pela melhora da memória. Já os abacates são fonte de gorduras saudáveis, essenciais para o bom funcionamento do cérebro.
Adotar uma dieta rica em frutas e vegetais não só oferece benefícios para a saúde cerebral como também contribui para o bem-estar geral, reduzindo o risco de diversas doenças crônicas. Assim, entender o papel que cada alimento desempenha em nossa saúde é fundamental para fazer escolhas que promovam um envelhecimento saudável e pleno.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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